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Eleições: os nomes que devem enfrentar Lula em 2026

Pesquisas mostram vantagem de Lula nas projeções para 2026. Direita está dividida na disputa pelo espólio político de Jair Bolsonaro

A pouco menos de um ano para as eleições de 2026, 0 presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, na última semana, que vai concorrer ao quarto mandato à frente do Palácio do Planalto. Além do petista, outros nomes já se lançaram como pré-candidatos à Presidência da República e as últimas pesquisas eleitorais começam a desenhar as chances de cada um deles – e de outros nomes, que ainda não estão confirmados na corrida.

Até o momento, somente os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), oficializaram a pré-candidatura.

Em abril, durante um evento em Salvador (BA), o União Brasil formalizou o nome de Caiado para representar a sigla na disputa. Quatro meses depois, foi a vez do Novo lançar oficialmente o nome de Zema para concorrer ao cargo de chefe do Executivo federal.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), já confirmou a intenção de ser pré-candidato à Presidência. O partido, porém, ainda não definiu se terá um candidato próprio ou se apoiará outro nome.

Se optar por ter um representante, Leite pode encarar disputa interna com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), citado frequentemente como alternativa na disputa.

Na última semana, o ex-deputado federal Cabo Daciolo também anunciou que pretende concorrer ao cargo em 2026. Candidato ainda sem partido, o nome de Daciolo não foi testado nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Sucessor de Bolsonaro

A direita ainda sofre com a falta de consenso sobre o nome que herdará o espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível pelo menos até 2030, além de ter sido condenado a mais de 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é visto como favorito para dar continuidade ao legado de Bolsonaro, mas afirma que deve concorrer à reeleição para o Palácio dos Bandeirantes.

Há também quem defenda a candidatura de integrantes da família do ex-presidente. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos, já declarou que será candidato caso o pai não possa concorrer. A postura do parlamentar, vista como inflexível e precipitada, gerou ruídos entre lideranças da direita.

Outros nomes são o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do senador Flávio Bolsonaro (PL). Em setembro, Michelle declarou em entrevista ao jornal britânico The Telegraph que pode disputar a eleição ao Planalto se essa fosse a “vontade de Deus”.

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