Cerimônia de posse de novos membros da Academia de Letras Barão do Rio Branco acontece no Museu Sacaca

A Academia de Letras Barão do Rio Branco, fundada em janeiro de 2025, celebra um novo capítulo em sua trajetória. A entidade dará posse a 25 novos membros que passarão a integrar o Silogeu, em cerimônia marcada para a próxima quarta-feira (29), no Museu Sacaca, em Macapá.

Criada com o propósito de promover, valorizar e preservar a literatura, a cultura e a história, especialmente no contexto amapaense, a Academia reafirma seu compromisso com o fortalecimento das expressões literárias e artísticas do estado.

Na sua fundação, a instituição disponibilizou 55 cadeiras acadêmicas. Em solenidade inaugural, 33 escritores e personalidades tomaram posse – entre eles, nomes consagrados como Paulo Tarso Barros, Ricardo Pontes e Alcinéa Cavalcante.

Agora, nesta segunda fase de composição, passam a integrar a Academia, nomes como os de Jaci Rocha, Esmeraldina dos Santos, Bruno Muniz, Lu de Oliveira e do escritor francófono, Pierre Appolinaire, entre outros novos imortais.

“Os objetivos da instituição estão pautados em reunir escritores, poetas, historiadores e intelectuais para incentivar a produção literária, a pesquisa e o intercâmbio de ideias, além de homenagear personalidades importantes para a cultura local, nacional e internacional”, destaca Maria Inês, vice-presidente da Academia.

Entre as principais ações do Silogeu estão a realização de saraus, concursos literários e encontros com escritores, além de diversas atividades voltadas à ampliação do repertório cultural.

O projeto busca fortalecer o vínculo entre a literatura amapaense e a produção nacional e internacional, reunindo autores de diferentes países, e já se consolidando como uma ponte de escrevivências entre o Amapá e a Guiana Francesa.

Sobre o homenageado Barão do Rio Branco

O patrono que dá nome à Academia, José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845–1912), o Barão do Rio Branco, foi um dos mais importantes diplomatas da história do Brasil. Advogado, professor, jornalista e historiador, destacou-se por sua atuação na definição pacífica das fronteiras brasileiras, evitando conflitos armados e assegurando territórios estratégicos ao país – feitos que o levaram a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz, em 1911.
Sua maior contribuição ao Amapá foi a resolução diplomática da Questão do Contestado entre Brasil e França, que definiu o atual território amapaense em favor do Brasil.

Serviço

Posse de novos membros da Academia de Letras Barão do Rio Branco – AP
Data: 29 de outubro
Horário: 18h
Local: Auditório do Museu Sacaca / Av. Feliciano Coelho, 1509, bairro Trem, Macapá/AP

Texto: Mary Paes

• Atendimento à imprensa: Mary Paes (96) 99179-4950