O Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou o “II Seminário Mulheres Negras – Guardiãs da Natureza”, com amplo e produtivo diálogo para construção de estratégias de resgate da soberania, saberes e fortalecimento da resistência dessas mulheres.
O evento foi realizadona Procuradoria-Geral de Justiça Promotor Haroldo Franco, pelo Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAO-Cid), em parceria com Instituto Afro-Brasileiro Imaculada Conceição (Iabic), Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
O procurador-geral de justiça do MP-AP, Alexandre Monteiro, deu as boas-vindas e posicionou a administração como atuante na luta para garantir que os direitos e a dignidade sejam respeitados.
“Ainda há preconceito, mas aos poucos vamos quebrando a resistência. Buscamos sensibilizar todos para esta causa, por isso apoiamos eventos como este, em que se discute as pautas muito importantes de gênero, étnica e meio ambiente. Estamos à disposição de toda a sociedade para melhorarmos e nos aperfeiçoarmos juntos, cada vez mais”.
Durante todo o dia foram realizadas palestras com lideranças religiosas e defensoras das mulheres, com temáticas diversa.
Para o promotor de justiça de Direitos Constitucionais e coordenador do CAO-Cid, Paulo Celso Ramos, o seminário representa um marco de valorização e resistência.
“Este encontro é de extrema relevância porque reafirma o papel das mulheres negras como guardiãs de saberes e da natureza, além de nos convocar a enfrentar o racismo e todas as formas de exclusão ainda presentes em nossa sociedade. Ao reunir diferentes vozes, fortalecemos a construção de políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis. É um espaço de memória, luta e transformação social, que precisa se multiplicar”.
