
O Governo do Amapá deflagrou nesta quarta-feira, 17, a Operação Harpia IV que, em pouco mais de um ano desde a primeira etapa, já resultou na prisão de 517 pessoas no Amapá e em outros estados do Brasil
Os números oficiais desta quarta fase foram divulgados durante uma coletiva de imprensa na Delegacia Geral de Polícia Civil e evidenciou a prisão de 115 criminosos. O trabalho operacional contou com a participação de aproximadamente 80 policiais civis e federais atuando em diferentes unidades. Dos criminosos presos em outros estados, até o momento, 4 mandados foram cumpridos: 1, no Rio de Janeiro, 1, em São Paulo, 1, em Mato Grosso e 1 no Paraná.

A ação, de âmbito nacional, coordenada no Amapá pela Polícia Civil (PC-AP), integrada com a Polícia Federal (PF), objetivou dar cumprimento aos decretos de prisão definitiva e cautelares expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (Tjap), garantindo que indivíduos condenados por crimes hediondos como homicídio, estupro, roubo e latrocínio respondam por suas condutas.
De acordo com a Polícia Civil, a Harpia IV reforça a política de segurança pública adotada pelo Governo do Amapá, que vem investindo em capacitação, valorização de servidores e integração entre as forças policiais. De acordo com o delegado geral, Cezar Vieira, os resultados demonstram avanços concretos no enfrentamento à criminalidade e ampliam a sensação de segurança da população.
Destaques
Durante a Operação Harpia IV, alguns casos ganharam destaque durante o processo de investigação e prisão. Um deles foi a prisão de um homem de 56 anos de idade, condenado judicialmente pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo as investigações, o crime ocorreu em 2019 e foi praticado contra a enteada do preso, que na época do fato tinha 13 anos de idade. O homem cumprirá uma pena de 36 anos, em regime fechado.

Outra prisao relevante foi a de um homem de 35 anos de idade, realizada na localidade de Igarapé Grande do Curuá (Distrito do Bailique). Ele tinha mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de Homicídio e estava foragido desde o ano de 2019. De acordo com as investigações, o crime ocorreu quando o acusado e a vítima consumiam bebida alcoólica e durante uma discussão entre eles, o preso desferiu vários golpes na vítima, com um gargalo de garrafa, que não resistiu e foi a óbito no local.