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Rota Amapá e Guiana Francesa fortalecem cooperação internacional e fortalece integração econômica, turística e cultural

A viabilidade e as condições para implantação de uma linha aérea regular entre Macapá e Caiena foram tema de um encontro entre o governador Clécio Luís, a Câmara de Turismo da Guiana Francesa (CTG) e a empresa Guyane Express Fly. A reunião, que aconteceu nesta quarta-feira, 3, integra a estratégia de aproximação econômica, turística e cultural entre os dois territórios, fortalecendo o eixo de conectividade amazônica.

Segundo o governador, assim como a coletividade territorial da Guiana Francesa ajudou a viabilizar o voo, o Amapá também fará a sua parte no que estiver sob governabilidade direta do Estado, adotando medidas para viabilizar a operação. Como exemplo, Clécio mencionou a possibilidade de reduzir o ICMS do combustível da aviação para baixar os custos.

“Retomamos essa cooperação há dois anos e todas as pautas caminharam, mas nós ansiávamos muito por ter novamente essas linhas aéreas ligando os dois povos. Eu vejo que é um momento muito importante, no qual cada vez mais guianenses estão vindo para o Amapá e amapaenses estão indo conhecer a Guiana Francesa. Essa linha vai estreitar ainda mais as relações comerciais, as relações diplomáticas, as relações turísticas entre os dois povos irmãos”, destacou o governador.

A operação está prevista para iniciar até o final de 2025 e evitará o deslocamento via Belém ou conexões mais longas, o que atualmente encarece e aumenta o tempo das viagens.

O modelo da aeronave destinado à rota Macapá–Caiena será o Let L-410 Turbolet, com capacidade para 19 passageiros, em operação com duas unidades. Trata-se de uma aeronave bimotora leve, adequada para curtas distâncias e pistas regionais.

A abertura da rota representa o fortalecimento das relações transfronteiriças, em alinhamento com as diretrizes estratégicas do Acordo de Cooperação Brasil–França. A proposta busca incentivar o turismo regional, de eventos e negócios, ao reduzir barreiras logísticas para investidores e empresários, especialmente nos setores de comércio exterior, mineração, agronegócio e serviços, integrando o Platô das Guianas como um corredor econômico internacional.

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