Reforços estrangeiros não correspondem à expectativa no Paysandu

Toda e qualquer tipo de contratação em um clube de futebol, seja ela a mais badalada possível ou até a mais simples e que passa despercebida pelo torcedor, é sempre considerada uma aposta. E os motivos são os mais variados: adaptação, sequência de jogos, clima, idioma e acima de tudo, se acostumar ao novo ambiente de trabalho.

Juntando todos esses aspectos, o Paysandu apostou novamente neste ano em uma “legião de estrangeiros”, mas que infelizmente quase não vingou.

Na temporada de 2025, ao todo, seis jogadores oriundos de outras nacionalidades foram contratados na gestão do presidente Roger Aguilera: o argentino Joaquin Novillo, os paraguaios Ramón Martínez, Pedro Delvalle e Jorge Benítez, o equatoriano Joseph Espinoza e o chileno Matías Cavalleri. Todos eles foram recepcionados pelos jogadores também estrangeiros que já estavam no grupo desde 2024. No caso, o argentino Benjamin Borasi e o uruguaio Yeferson Quintana.

No entanto, entre todos esses atletas, praticamente 90% já não estão mais presentes no elenco bicolor. Espinoza e Benitez tiveram seus contratos rescindidos, Cavalleri foi emprestado para o CSA-AL em razão ao baixo rendimento, e Benjamin Borasi, que pediu para ir embora do clube e seguiu rumo ao Criciúma.

Em relação aos que permanecem na Curuzu, apenas Martinez tem mantido regularidade na equipe principal. Outro que vinha bem na equipe era Novillo, mas por opção técnica foi para o banco de reservas.

Em relação a Yeferson Quintana, o atleta tem sido pouquíssimo utilizado pelo técnico Claudinei Oliveira. O mesmo acontece com o atacante Pedro Delvalle, que chegou a ser acionado diante do Athletico-PR, depois de ter sido “colocado” diversas vezes em listas de dispensas. Diante de todos esses aspectos, as apostas na visão do torcedor, imprensa e até mesmo do clube, foram consideradas frustrantes em razão ao desempenho coletivo que não atingiu as expectativas para manter todos os reforços no plantel.