Conheça as novas diretrizes de visitações no setor masculino do Iapen

O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) continua com as atividades de mudanças estruturais nas regras de entrada, permanência e saída de visitantes no setor da área masculina, popularmente conhecida como “cadeião”. As novas alterações começam a valer a partir do dia 4 de agosto.

A iniciativa faz parte de uma política institucional de reorganização, disciplinamento e padronização da visita familiar, com ênfase na segurança, dignidade e proteção dos visitantes, em especial das mulheres, historicamente mais expostas dentro do contexto prisional.

Modificações concretizadas pela Portaria nº 318

A nova portaria encerra definitivamente com a prática que obrigava visitantes a chegarem à unidade ainda de madrugada para garantir lugar nas filas. A partir de agora, todas entram juntas na área e no mesmo horário, com os internos habilitados previamente para visita aguardando no local apropriado, eliminando o sentido da chegada antecipada.

Com isso, o Iapen assegura o tratamento igualitário entre todas as famílias e a garantia de um tempo de visita igual para todos os visitantes, padronizado em duas horas de duração. Além disso, segue firme na modernização disciplinar do sistema penitenciário estadual, preservando os direitos fundamentais sem aceitar práticas criminosas que coloquem em risco a sociedade e a integridade das pessoas.

Mudanças

• Reorganização dos dias de visita, permitindo a redução do número de visitantes por dia e melhor adequação ao ambiente;
• Normatização das vestimentas permitidas durante as visitas, buscando uniformidade, respeito ao ambiente institucional e inibição de práticas indevidas;
• Criação de um novo espaço de visita, seguro, limpo, climatizado e digno, monitorado por câmeras e com vigilância aproximada da Polícia Penal. No local, o visitante terá contato exclusivo com o preso que veio visitar, sem exposição a outros internos ou ambientes de risco;
• Revista dos presos na entrada e na saída da área de visita, impedindo a manipulação de objetos proibidos e quebrando o ciclo de uso das famílias como vetores para a entrada de materiais ilícitos e comunicações criminosas.