Saúde

Vitiligo: entenda causas, sintomas e tratamento

Condição não contagiosa, o vitiligo pode ser desencadeado ou agravado por fatores emocionais

Caracterizada pela despigmentação da pele, que causa manchas brancas de tamanhos variados, o vitiligo é uma doença autoimune que ainda gera muitas dúvidas na população.

Embora não existam dados epidemiológicos oficiais no Brasil sobre a disseminação da doença, estima-se que ela afete cerca de 0,5% a 2% da população mundial, seguindo esta média também aqui no país.

O que é vitiligo?

O vitiligo é uma doença de origem autoimune, não contagiosa, caracterizada pela perda progressiva da pigmentação da pele, formando manchas brancas, bem delimitadas e de tamanhos variados. Isso acontece porque as células responsáveis pela produção de melanina (os melanócitos) são destruídas.

Trata-se de uma doença relativamente comum nos consultórios dermatológicos, com uma distribuição igualitária entre diferentes regiões, gêneros e etnias.

Fisicamente, o vitiligo não traz limitações funcionais. No entanto, o impacto psicológico e social pode ser significativo, especialmente quando as manchas são muito visíveis. Isso pode afetar a autoestima, relações sociais, profissionais e até causar quadros de ansiedade e depressão em alguns pacientes.

Causa

O vitiligo tem origem multifatorial. Está relacionado principalmente a processos autoimunes, nos quais o próprio sistema imunológico ataca e destrói os melanócitos. Fatores genéticos, ambientais, estresse oxidativo e traumas na pele (fenômeno de Köebner) também contribuem.

A dermatologista conta que o vitiligo pode surgir em qualquer idade, gênero ou etnia, mas costuma se manifestar principalmente antes dos 30 anos, embora possa surgir mais tarde. Atinge igualmente homens e mulheres, e pessoas de todas as cores de pele – embora seja mais visível em peles mais escuras.

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