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“Leilão da Margem Equatorial demonstra a confiança no Brasil e ficamos felizes com o resultado”, diz Magda Chambriard

Diretora Sylvia dos Anjos também destacou que a Exxon é boa parceira, por ser a maior operadora da Guiana, que tem semelhanças com o Amapá

A presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, celebrou nesta quarta-feira, 18 de junho, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o sucesso da participação da companhia no 5º Ciclo de Oferta Permanente de Concessão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado no dia anterior. O leilão teve como destaque a região da Margem Equatorial, considerada estratégica para o futuro da exploração de petróleo no Brasil.

Segundo Magda, a Petrobras está plenamente preparada para iniciar a nova campanha exploratória. “A sonda da Petrobras já está indo para a Margem Equatorial. Tudo o que tínhamos que fazer foi feito e está pronto. Estamos totalmente preparados para a perfuração”, afirmou. Ela ressaltou que os leilões demonstraram a credibilidade institucional do país: “Os leilões na Margem Equatorial mostram a confiança no Estado brasileiro e a nossa segurança jurídica. A gente conseguiu o que queria nos leilões de ontem e ficamos felizes com o resultado”.

No certame, a Petrobras adquiriu dez blocos na Bacia da Foz do Amazonas, em consórcio com a ExxonMobil Exploração Brasil, e três blocos na Bacia de Pelotas, em parceria com a Petrogal Brasil S.A. Na Margem Equatorial, os blocos arrematados foram: FZA-M-1040, FZA-M-1042, FZA-M-188, FZA-M-190, FZA-M-403, FZA-M-477, FZA-M-547, FZA-M-549, FZA-M-619 e FZA-M-621. Nos cinco primeiros, a Petrobras será a operadora com 50% de participação, e nos cinco seguintes, a ExxonMobil será a operadora, também com divisão igualitária entre as empresas.

Na Bacia de Pelotas, foram adquiridos os blocos P-M-1670, P-M-1672 e P-M-1741, todos com a Petrobras como operadora (70%) em parceria com a Petrogal Brasil (30%).

O valor total de bônus de assinatura a ser pago em outubro de 2025 é de aproximadamente R$ 139 milhões. Além do bônus, o leilão também levou em conta os compromissos com o Programa Exploratório Mínimo (PEM), que define as atividades a serem realizadas na fase exploratória, mensuradas em Unidades de Trabalho (UTs).

“Conseguimos arrematar as áreas que eram nossas prioridades, oferecendo valores de bônus dentro das nossas premissas econômicas. Estamos satisfeitos com o resultado do leilão. Com esse resultado e com a continuidade das nossas atividades exploratórias, inclusive na Margem Equatorial e na Bacia de Pelotas, persistimos otimistas em relação às nossas possibilidades de recomposição de reservas de petróleo e em relação à garantia da segurança energética do Brasil”, declarou Magda Chambriard.

A diretora de Exploração e Produção da companhia, Sylvia dos Anjos, também celebrou o resultado e reforçou a escolha estratégica da ExxonMobil como parceira. “A Exxon é a maior operadora na Guiana, que tem semelhanças geológicas com a Margem Equatorial, especialmente com o litoral do Amapá. Por isso, avaliamos que conseguimos o melhor parceiro para aquela região”, afirmou.

Com a mobilização da sonda já em andamento e o alinhamento técnico com parceiros globais de peso, a Petrobras dá início a uma nova etapa na exploração de fronteiras estratégicas, reforçando seu protagonismo na segurança energética do Brasil com responsabilidade e visão de futuro.

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