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Volkswagen vende 12 mil Tera em 50 minutos e fatura R$ 1,5 bi

Com o preço inicial baixo para os padrões atuais, o carro já lidera o segmento

A Volkswagen só teve alegrias com o Tera. O SUV foi bem recepcionado pela mídia, entusiasmou parte do público com o preço inicial baixo para os padrões atuais, e, até agora, já lidera o segmento. Isso mesmo: o modelo começou a ser vendido ontem, dia 5, e, pelos pedidos, já é o mais vendido dentre os SUVs do seu porte.  

Foram nada menos que 12 mil pedidos em 50 minutos após o início das vendas, o que levou a um lucro bruto de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para a Volks, considerando o preço médio do Tera. Tido como o lançamento mais importante da marca na América do Sul nos últimos tempos, ele é a primeira investida da Volks nessa categoria. E a aposta é alta, afinal muita coisa foi mudada para recebê-lo com toda pompa.

Tera é prioridade da Volks

Além de mover a linha de produção de boa parte das versões do Virtus para São José dos Pinhais, no Paraná, transferiu a maioria das linhas do Polo para São Bernardo do Campo (SP). Com isso, a fábrica de Taubaté (SP), ficou mais livre, quase que totalmente dedicada a fazer Tera. O próprio Polo, inclusive, teve a linha reduzida para abrir espaço para o novo SUV: perdeu as versões MPI, TSI manual e Comfortline.

As pretensões de sucesso com o novo modelo são tão altas que a VW o comparou com Fusca e Gol quadrado: através de uma gravura discreta no vidro traseiro, a marca trilhou uma espécie de “trio de sucesso”, começando pelo Fusca, passando pelo Golzinho e continuando com o Tera.  

Linha do Volkswagen Tera

São quatro versões do novo SUV: MPI 1.0 manual (R$ 103.990), TSI 1.0 turboflex manual (R$ 116.990), Comfort 1.0 turboflex automática (R$ 126.990) e High 1.0 turboflex automática (R$ 139.990). A primeira, de entrada, teve até uma promoção de estreia por R$ 99.990, envolvendo apenas 999 carros. Obviamente, acabou em poucos minutos, e agora o Tera MPI já é comercializado pelo valor cheio.  

Como é o Tera?

De série, em todas as versões há frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga do motorista, volante multifuncional, faróis em LED, seis airbags, direção elétrica, volante com ajuste de altura e profundidade, ar-condicionado, piloto automático, banco do motorista com ajuste de altura, computador de bordo, painel de instrumentos digital de 8”, multimídia de 10,1”, sensores de estacionamento traseiros e duas portas USB na dianteira.  

As mais caras já somam forração dos bancos em couro sintético, chave presencial, partida do motor por botão, rodas de liga-leve aro 16 ou 17, painel de instrumentos digital de 10,2”, ar-condicionado digital automático, carregador de celular sem fio, e pacote ADAS com diversos assistentes de condução.  

A motorização da versão MPI é a 1.0 naturalmente aspirada com 77/84 cv de potência com 9,6/10,3 mkgf de torque (gasolina/etanol), além do câmbio manual de cinco marchas. O motor 1.0 turboflex (170TSI), de 109/116 cv e 16,8 mkgf (g/e), pode operar em conjunto com o câmbio manual de cinco marchas (versão TSI manual), ou com a caixa automática de seis velocidades (Comfort e High).  

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