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Infância e Saúde: MP-AP participa de audiência pública sobre gravidez precoce na adolescência

Com o objetivo de discutir a gravidez precoce na adolescência, o Ministério Público do Amapá (MP/AP) participou da audiência pública, na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), com a presença de estudantes da rede pública de representantes das áreas de saúde dos Poderes Executivos municipais e estaduais, além de vereadores e médicos. O evento aconteceu na segunda-feira (26).

A audiência pública, proposta pela deputada estadual Edna Auzier, buscou fortalecer políticas de prevenção, acolhimento e cuidado integral para adolescentes, além de discutir a crescente incidência de gravidez precoce entre adolescentes no Amapá e suas consequências para a saúde mental e física desses jovens. 

A jovem Kerenlin Viana, do Instituto Lidera Amapá, no seu momento de fala, leu uma carta, escrita por meninas, explicando a importância da participação da sociedade civil na construção de políticas públicas eficazes e inclusivas para adolescentes, especialmente pensantes em situação de vulnerabilidade social.

“É fundamental ouvir as meninas e mulheres que estão na ‘ponta’, ou seja, forneças, para construir políticas públicas que façam sentido”, destacou a ativista pela educação e juventude. 

Neuza Rodrigues, promotora de justiça da Infância de Macapá, alertou que uma adolescente que engravida muitas vezes é abandonada pela família, negligenciada pelo serviço de saúde e sofre discriminação na própria escola que frequenta.

“Criança ou adolescente que está grávida precisa de acolhimento e não de ser apontada como erro na sociedade”, afirmou. 

“A união de esforços entre as instituições públicas de saúde, educação e outras secretarias municipais e estaduais é crucial para que possamos promover o direito de uma saúde eficaz e prevenir a mortalidade infantil, violência obstétrica e suicídio”, ressaltou o promotor de Defesa da Saúde, Wueber Penafort.

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