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Na TV, Lula defende discussão sobre fim da escala 6 x 1

Discussão sobre a medida é retomada em meio à queda de popularidade do petista

Em meio à queda de popularidade, o presidente Lula (PT) fez na quarta-feira, 30, véspera do Dia do Trabalhador, um pronunciamento defendendo o ‘aprofundamento do debate’ sobre o fim da jornada de seis dias de trabalho para um de folga.

“Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1”, disse o petista em rede nacional de rádio e TV. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, acrescentou.

O texto foi protocolado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados em fevereiro.

O fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso tem sido criticado por parlamentares da oposição, que defendem a negociação direta entre empregado e empregador.

“Não dá para ficar vendendo sonho”

Em São Paulo, o presidente da Câmara, Hugo Motta, disse na segunda-feira, 28, que ainda não tratou sobre um eventual fim da escala seis por um. 

“Eu penso que essa matéria deverá chegar para dialogarmos sobre ela nos próximos dias, e vamos dar o tratamento institucional que precisa ser dado a toda e qualquer matériaSempre que se trata de medidas que trazem impacto, nós precisamos analisar qual impacto essa medida traz. Sempre que você tratar de medidas simpáticas para com a população, é preciso ver antes também o impacto negativo que isso traz”.

E prosseguiu: “Sempre que você tratar de medidas simpáticas para com a população, é preciso ver antes também o impacto negativo que isso traz. Até porque, muitas das vezes, nós temos que medir a viabilidade de toda e qualquer medida. Não dá para ficar vendendo sonho sabendo que esse sonho não vai se realizar. Eu acho que isso é uma falta de compromisso com o eleitor, e eu costumo ser muito verdadeiro nas minhas questões”.

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