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Prefeitura de Macapá anuncia revitalização do Largo dos Inocentes

Reconstrução da Praça Largo dos Inocentes resgatará memória cultural de Macapá

Nesta quarta-feira (16), o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, assinou a ordem de serviço para a reconstrução da histórica Praça Largo dos Inocentes, chamada de “Formigueiro”, localizada atrás da Igreja São José. O espaço, considerado um marco cultural da capital amapaense, passará por uma revitalização completa.

“Essa obra vai muito além da infraestrutura. Estamos resgatando parte da nossa história, valorizando a memória de Macapá”, destacou o prefeito Dr. Furlan.

A reconstrução será executada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana, com um investimento de R$ 308.032,39, provenientes do Tesouro Municipal.

Representando a Confraria Tucuju, Thelma Duarte se emocionou com a assinatura da ordem de serviço. “Nossa cidade nasceu ao redor da Igreja Matriz de São José. Com o tempo, o largo se transformou em uma área esquecida e até virou depósito de lixo. Mas este espaço já foi o coração da cultura macapaense”, afirmou.

Ela relembrou que, durante o início dos anos 2000, a confraria atuava no local promovendo manifestações culturais. “Aqui, você encontrava o Amapá através das artes”, completou.

O projeto prevê a reestruturação de mais de 300 m² com novo calçamento acessível, paisagismo, instalação de iluminação em LED e restauração do monumento histórico presente na praça, mantendo sua originalidade e relevância cultural.

Largo dos Inocentes

Localizado atrás da Igreja de São José, o Largo dos Inocentes é um dos espaços mais antigos e simbólicos de Macapá. Foi onde a cidade começou a se formar e teve moradores marcantes, como a parteira Mãe Luzia. Surgiu no período colonial, aparecendo já na planta da Vila de Macapá de 1761, com a proposta de abrigar casas ao redor da igreja principal, formando o núcleo urbano inicial.

Com o tempo, tornou-se uma área densamente habitada e palco de diversas atividades sociais, culturais e religiosas. A partir de 1948, com a chegada de padres estrangeiros, o Largo passou por transformações: construíram-se escolas, clubes, salões paroquiais e um cine-teatro, fazendo do espaço um centro de convivência voltado à juventude e à comunidade religiosa.

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