Gols e assistências alçam “búfalo” Rossi a novo ídolo do Paysandu
Contratado a peso de ouro e sob a desconfiança de parte da torcida, Rossi tem feito a parte dele e correspondido até aqui. Dobradinha com Nicolas promete ainda mais alegrias na temporada

Maior salário do elenco do clube, conforme especulações, o atacante Rossi, de 31 anos, até aqui tem dado o retorno esperado pela diretoria do Paysandu, principalmente pelo presidente Roger Aguilera, maior entusiasta da vinda do atleta para a Curuzu.
O jogador, nascido em Prainha, interior do Pará, completou 13 partidas com a camisa bicolor, tendo marcado sete gols. O retrospecto do atacante registra, ainda, um total de quatro assistências, que culminaram com a bola na rede. A última delas no jogo contra o Capitão Poço, pelas quartas de final do Parazão, partida na qual ele também marcou um gol.
O interesse pela contratação do atacante, em princípio, não entusiasmou 100% os dirigentes bicolores, com muitos deles torcendo a cara e justificando a desaprovação. Para esses cartolas, Rossi não teve um grande desempenho em sua passagem por São Januário, tanto que o clube carioca não fez questão de renovar o contrato do atleta.
Uma outra alegação era a de que Rossi passava mais tempo no Departamento Médico do que em campo. Em dois anos no Vasco (2023 e 2024), o jogador fez 31 partidas, marcando apenas seis gols, os dois últimos no ano passado.
Mas, a determinação de Aguilera acabou prevalecendo e o Búfalo, hoje, pode-se dizer, divide o posto de ídolo da Fiel com o também atacante Nicolas, quatro anos mais velho que seu companheiro e que está em sua 5ª temporada, intermitente, no clube.
“Chego para encher ele de gol, chego para ajudar, para trazer a confiança dele de volta, para ser um cara que vai ajudar fora e dentro de campo. Todas as bolas que eu tiver de procurar ele, vou procurar. Sabemos que ele é um fazedor de gols. Estou aqui para ajudar tanto ele quanto o Paysandu”, avisou o “Búfalo”, afirmando, também, que veio pensando no Brasileirão 2026.
Este ano, Nicolas já marcou oito gols e deu uma assistência para gol. Em sua apresentação como jogador do Paysandu, prometia dar assistências aos seus novos companheiros, principalmente a Nicolas.
“Eu vim para jogar a Série A, não a Série B. Vim com esse pensamento. Não vim para um clube da grandeza do Paysandu para jogar uma Série B. Vim para jogar esse ano e no próximo estar no Brasileirão”, disse.