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Malásia aprova novas buscas pelo voo MH370, desaparecido em 2014

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (19) pelo ministro dos Transportes, Anthony Loke, que confirmou a aprovação dos termos e condições do contrato entre o governo malaio e a Ocean Infinity

O governo da Malásia concedeu autorização final para que a empresa norte-americana Ocean Infinity retome as buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há 10 anos no Oceano Índico. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Anthony Loke, que confirmou a aprovação dos termos e condições do contrato entre o governo malaio e a Ocean Infinity.

Segundo o comunicado oficial, a Ocean Infinity receberá US$ 70 milhões (cerca de R$ 355 milhões) somente se encontrar os destroços do MH370. A nova busca será realizada em uma área estimada em 15 mil quilômetros quadrados no sul do Oceano Índico.

A empresa já enviou um navio especializado para a região e indicou que o período ideal para a operação será entre janeiro e abril. O ministro afirmou que o contrato será assinado em breve, mas não divulgou mais detalhes sobre os termos do acordo.

“O governo está comprometido em continuar as buscas e permitir que as famílias dos passageiros do voo MH370 tenham o direito de encerrar esse luto”, declarou Loke.

O Boeing 777 desapareceu dos radares em 8 de março de 2014, enquanto fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo, incluindo 153 cidadãos chineses.

O governo da Malásia já havia anunciado, no final de dezembro, que aprovaria novas operações de busca pelo avião desaparecido. Em 13 de dezembro, a proposta da Ocean Infinity foi oficialmente aceita, dando início ao processo que pode, enfim, trazer respostas sobre um dos maiores mistérios da aviação mundial.

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