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Israel anuncia libertação de 90 prisioneiros sob acordo de trégua

Multidões entoaram cânticos, celebraram e buzinaram em seus carros quando dois ônibus com os prisioneiros palestinos chegaram à cidade de Beitunia, na Cisjordânia ocupada

O sistema prisional israelense anunciou neste domingo (19, horário de Brasília) que concluiu a libertação de 90 prisioneiros palestinos como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor no domingo.

“Todos os terroristas foram libertados da prisão de Ofer e do centro de detenção de Jerusalém”, informou o serviço penitenciário em um comunicado divulgado pouco antes de 01h30 (20h30 de domingo em Brasília).

Multidões entoaram cânticos, celebraram e buzinaram em seus carros quando dois ônibus com os prisioneiros palestinos chegaram à cidade de Beitunia, na Cisjordânia ocupada, conforme observaram jornalistas da AFP.

Algumas pessoas subiram no teto do primeiro ônibus e ergueram uma bandeira do Hamas, relataram os jornalistas.

Crianças dadas como mortas estão em lista de reféns

O governo de Israel divulgou o nome dos 33 reféns que devem ser libertados pelo Hamas, como acordado para o cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor nesse domingo, (19). Na lista, há duas crianças: os irmãos Kfir e Ariel Bibas. A expectativa em torno da libertação dos meninos é grande, uma vez que ambos tinham sido dados como mortos.

O Hamas afirmou, em novembro de 2023, que o bebê Kfir, que era mantido refém, morreu em um bombardeio. Kfir Bibas tinha apenas dez meses quando foi sequestrado no ataque do dia 7 de outubro.

Por meio do canal do Telegram, as Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo extremista, afirmaram também que teriam morrido a mãe de Kfir, Shiri Bibas, 32 anos; e o irmão, de quatro anos, Ariel Bibas. Shiri também está da lista de reféns a serem libertados.

As solturas dos reféns vão ocorrer em etapas. No primeiro dia, o Hamas libertou três mulheres: Doron Steinbrecher, 31 anos; Emily Damari, 28; e Romi Gonen, 24.

Como ocorreu em outras ocasiões, a expectativa é que os integrantes do Hamas entreguem as reféns à Cruz Vermelha, que intermediará a saída delas da Faixa de Gaza e a entrada no território israelense.

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