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Às vésperas de transição política, EUA sofrem com pesadelo terrorista

Dezoito dias antes de Trump assumir a Casa Branca, EUA registrou dois casos investigados como atos terroristas no primeiro dia de 2025

Dois atos investigados como terrorismo abalaram o início de ano nos Estados Unidos, que se prepara para a transição política no próximo dia 20 de janeiro. Os ataques aconteceram no dia 1º de janeiro de 2025, em Nova Orleans e Las Vegas.

No primeiro dos casos, um ex-veterano de guerra dos EUA matou 14 pessoas, e deixou 35 feridos, após usar uma caminhonete para atropelar pedestres que estavam na Bourbon Street, localizada em Nova Orleans, no estado da Lousiana.

O suspeito do ato foi identificado como Shamsud-Din Jabbar e era um veterano de guerra dos EUA. Durante alguns anos ele esteve na base do Exército do país conhecida como Fort Bragg, na Carolina do Norte. No carro utilizado na ação, alugado pelo aplicativo de veículos compartilhados Turo, foi encontrada uma bandeira do Estado Islâmico (Isis).

Segundo autoridades locais, o ex-militar dos EUA foi “100% inspirado” pelo grupo terrorista. Contudo, ainda não está claro se o Isis tem ligação com o ataque.

Horas depois, um outro incidente foi registrado em Las Vegas, quando um Cybertruck da Tesla pegou fogo e explodiu em frente do Trump International Hotel. O motorista do veículo morreu no local.

A polícia local confirmou que o suspeito da ação é um militar norte-americano da ativa, de 37 anos, que serviu no Afeganistão, Ucrânia, Tajiquistão, Geórgia e Congo. Assim como Jabbar, Matthew Livelsberger também passou um tempo no Fort Bragg.

Dentro do veículo, fabricado pela empresa de Elon Musk, foram encontrados materiais explosivos e uma arma. O Cybertruck foi alugado no mesmo aplicativo em que a caminhonete utilizada no atentado de Nova Orleans, o Turo.

Apesar das diversas coincidências envolvendo os dois casos, autoridades dos EUA descartaram que o atropelamento em Nova Orleans e a explosão em Los Angeles tenham ligação.

Após os ataques, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou a “política de fronteira aberta” de Biden pelos incidentes, ainda que os dois envolvidos nos casos sejam cidadãos dos EUA.

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