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Autoridades traçam estratégia para buscar vítimas de ponte que desabou

Suspeita de produto químico na água do rio Tocantins cessou mergulhos para localizar desaparecidos

Após identificarem a presença de substâncias tóxicas em dois caminhões que estavam na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que desabou no domingo (22), autoridades locais avaliam a estratégia de buscas por vítimas nesta segunda-feira (23).

O indicativo de que a água pode ter sido contaminada interferiu em atividades de mergulho. As equipes de buscas passaram a realizar apenas sondagens superficiais no rio.

Pelo risco de exposição à saúde, o grupo de apoio solicitou informações das substâncias junto à transportadora pela qual o caminhão fazia viagem. A confirmação orientará os próximos passos das equipes de busca, em ações que serão intensificadas logo pela manhã desta segunda-feira. Também está prevista a chegada de reforços: bombeiros dos estados do Tocantins e do Maranhão são direcionados para o local.

Até a noite de domingo, os investigadores apontavam dez desaparecidos. Duas crianças, de 3 e 11 anos, além de motoristas, um mototaxista e uma passageira compõem o grupo. Eles se somam a duas vítimas, que tiveram mortes confirmadas e um homem que foi resgatado e levado para atendimento médico em um hospital com uma fratura na perna.

Entre as vítimas que não resistiram está uma mulher, de 25 anos e que era moradora da cidade de Arguianópolis, e um homem de 36 anos. A identidade dos dois não foi revelada. Um dos bombeiros que atua na operação afirmou à reportagem que o homem levado ao hospital. Ele estaria passando pela ponte junto com a mulher e a filha – as duas seguem desaparecidas.

O motivo da queda da estrutura ainda é investigado, mas todo o local foi interditado, conforme anunciou o ministro dos Transportes, Renan Filho. Rotas alternativas foram traçadas para caso de necessidade de locomoção na região.

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