Artigo

Os Templários

Luiz Marcos da Silva –
Grande Representante
do Real Arco no Amapá

Que os templários existiram, não há dúvida. A dúvida é como eles nasceram e por quê? Muitas são as filosofias e as invencionices, inclusive lançadas na rede mundial de computadores, mas literatura firme e confiante temos pouca. Isso não diminui em nada os artigos, trabalhos e escritos sobre eles na era moderna, já que, na antiguidade os cultos (estudados) eram poucos e a igreja, como se sabe, mandou perseguir os poucos que havia naquela época. Inclusive foi assim com os Templários, que o digam o então Rei da França em 1312, Felipe, o Belo e Clemente V, o Papa.

A ordem foi extinta em 1312 devido a pressões do Rei da França Filipe, o Belo, que impôs a eliminação dos Templários. Chantageado pela monarquia francesa, o Papa Clemente V acabou com a Ordem sem condenação nem absolvição, mas isolando-a em uma espécie de hibernação graças a um artifício do direito canônico.

Sabe-se ainda que muitos dos Templários foram mortos na fogueira, inclusive Jacques De Molay, o último de seus Grão-Mestres. De Molay morreu mas não citou um único nome que ele tinha como um dos seus. Não traiu a Ordem, e ainda fez uma convocação divina que todos sabem.

Mas, como nasceram os Templários?

Após a morte de NSJC, cavaranas e mais caravanas passaram a se dirigir aos locais por onde Ele havia perambulado. Onde Cristo andou, passou a ser adorado por  muita gente, uma vez terem Nele um milagreiro.

Nessas caminhadas muitas pessoas pereceram de fome, de sede, e até atacadas por chacais, não aqueles bichos, mas gente sórdida, sem índole, aproveitadores da pessoas mais humildes. Ladrões, essa a palavra mais adequada.

Alguns mais abastardos e fortes defensores de Cristo, se reunirem, primeiramente em sete (uns dizem que foram oito), e criaram a Ordem “POBRES DEFENSORES DE CRISTO”, e que tinham como incumbência defender os mais humildes em suas peregrinações. Fizeram eles três votos: de pobreza; de castidade e de obediência. De pobreza porque eram ricos e colocaram, cada um, seus bens à disposição da nova Ordem. De castidade porque abdicaram do prazer da carne para atuar unica e exclusivamente em nome de J. Cristo. De obediência porque seriam liderados por um deles com total respeito, além de ter a influência da igreja, que diversamente do ano de 1312, apoiou a nova Ordem e eles tiveram as bênçãos antecipadas se tivessem necessidade de derramar sangue.

À medida que eles cresciam de membros, crescia também e em proporção ainda maior, a fortuna que eles acumalavam. Aos peregrinos davam a eles a opção de viajarem sem nenhum dinheiro, porque depositavam juntos aos Defensores de Cristo antes de saírem em andança rumo aos locais perambulados por Cristo. Ao chegarem lá, recebiam o dinheiro guardado no início, bastando apresentar a garantia que recebiam. Ali nasciam os primeiros protótipos de banco e as primeiras formas de transferência de recursos como advieram o cheque, a letra de câmbio, etc.

Naquelas redondezas, onde hoje é mais ou menos a Suiça, se instalaram os membros da Ordem que, após alguns anos, passou a ter novas nomenclaturas, até chegar aos “CAVALEIROS TEMPLÁRIOS”.

Muito se falaram deles, homens mistura monges com militares, mas que, com obediência, souberam defender o nome daquele que foi morto para salvar todos nós.

Os Templários, com seus mantos e túnicas, e aquela bela cruz vermelha estampada à frente e atrás, nasceram como heróis e morreram como heróis.

Por fim, junto com as mortes dos Templários, a Igreja Católica abriu um processo secreto para incriminar todos eles. Vários séculos se passaram sem nenhuma publicidade desse processo canônico. Enfim, durante o papado de Bento XVI, morto em 2022, abriou-se para o mundo o desfecho do processo. Os Templários foram ABSOLVIDOS.

No pergaminho, comprova-se que o Papa Clemente V deu a absolvição ao último Grão-Mestre dos Templários, Jacques de Molay, e aos cavaleiros da Ordem.

Vê-se que, mesmo o Papa Clemente V já havia absolvido Jacques De Molay e os Cavaleiros da Ordem.

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