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ONU: Lula vê relação com Zelensky piorar e é criticado por queimadas

Lula retorna da viagem a Nova York sem trégua em atrito com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Questão ambiental também foi pauta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou ao Brasil após passagem por Nova York, Estados Unidos, onde participou da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Durante a viagem, o petista viu sua relação com o presidente Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se deteriorar em meio à troca de farpas entre os líderes. Além disso, Lula foi cobrado por contradições em seu discurso voltado à agenda ambiental.

O titular do Planalto viajou com o objetivo de defender bandeiras que são marca da diplomacia neste terceiro mandato, a exemplo da defesa da reforma de organismos internacionais, o combate às mudanças climáticas e a aliança contra a pobreza e a fome. Os temas são prioridades da presidência brasileira no G20.

No entanto, as guerras em curso no Oriente Médio e no Leste Europeu tomaram uma parte importante das discussões no âmbito da Assembleia da ONU. A sessão ocorreu em meio à escalada dos ataques do exército israelense contra o Líbano. A ação já deixou mais de 600 mortos.

Lula dedicou parte do seu discurso na abertura na assembleia, na terça-feira, (24), para condenar os conflitos. “O uso da força, sem amparo no direito internacional, está se tornando a regra. Presenciamos dois conflitos simultâneos com potencial de se tornarem confrontos generalizados”, disse o presidente.

Ele citou a guerra entre Ucrânia e Rússia, que, segundo Lula, não tem perspectiva de paz. “Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar”, pontuou o chefe do Executivo brasileiro.

“Criar condições para a retomada do diálogo direto entre as partes é crucial neste momento. Essa é a mensagem do entendimento de seis pontos que China e Brasil oferecem para que se instale um processo de diálogo e o fim das hostilidades”.

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