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PF investiga esquema que movimentou mais de R$ 40 milhões em drogas no Amapá

‘Operação Peregrino’, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5), investiga as conexões da organização criminosa entre os estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul e São Paulo

Elden Carlos / Editor

A Polícia Federal (PF) cumpriu 14 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (5) durante a ‘Operação Peregrino’, que investiga um esquema interestadual de tráfico de drogas chefiado por um dos líderes de uma organização criminosa atuante no Amapá, e que movimentou mais de R$ 40 milhões com o transporte de drogas entre os estados do Amazonas (AM), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP).

A operação ocorreu em parceria com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Amapá (FICCO/AP).

Em Macapá, capital do Amapá, foram cumpridas novas ordens judiciais nos bairros Perpétuo Socorro, Congós, São Lázaro, Parque dos Buritis e na região central da capital. Também houve cumprimento de mandado no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Outros cinco mandados foram cumpridos na cidade de São Paulo.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação busca desvendar a movimentação financeira de uma das principais lideranças do crime organizado do Amapá, que foi preso em um apartamento de luxo na zona sul de São Paulo em maio do ano passado. Entre os anos de 2022 e 2023, a PF e a FICCO prenderam suspeitos que chegaram ao estado amapaense por via marítima e aérea trazendo carregamentos de drogas.

Somente nesses dois flagrantes, a polícia conseguiu apreender e destruir mais de 100 quilos de maconha que eram destinados a essa organização, além de prender os responsáveis pelo crime. Com a ação desta quinta-feira, os policiais buscam mais informações sobre a origem e destino do dinheiro movimentado, além de identificar mais pessoas que possam pertencer ao grupo criminoso.

Além das ordens de busca e apreensão, a justiça também decretou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos investigados. Três veículos foram apreendidos durante a operação. Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo pegar mais de 30 anos de prisão e pagamento de multa, caso sejam condenados.

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