A cidade de Macapá (AP) será, pela primeira vez, sede do Congresso Brasileiro de História da Educação (CBHE). A décima edição do evento será realizado em 2026 e terá a Universidade Federal do Amapá (Unifap), o Instituto Federal do Amapá (Ifap) e a Universidade do Estado do Amapá (Ueap) como anfitriões do congresso nacional.
A aprovação da candidatura do Amapá para sediar o CBHE ocorreu durante a edição do evento deste ano, realizada em Natal (RN) no período de 14 a 17 de agosto. O Congresso é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE) e ocorre desde o ano 2000. Em 12 edições, o CBHE foi realizado uma única vez na região Norte, em 2019, na capital do estado do Pará.
Segundo o docente do Mestrado Profissional de História (ProfHistória), da Unifap, e membro da comissão local do evento, Prof. Dr. Vitor Nery, a escolha da cidade de Macapá (AP) para realizar o CBHE é resultado da combinação de dois fatores: o reconhecimento da comunidade de historiadores da educação em relação ao importante e competente trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da região e pela sintonia entre a região Norte e o tema central do evento.
“Fizemos convite de apoio de alguns programas de pós-graduação, reitorias e pró-reitorias das três instituições, além dos cursos de graduação onde atuamos como professor da cadeira de História da Educação. A Assessoria de Comunicação da Ueap preparou um vídeo para candidatura que apresentamos na reunião extraordinária da SBHE, em Natal, na última sexta feira. Recebemos apoio de vários estados do Brasil e foi aprovado e recebido com muito entusiasmo pelos congressistas como uma oportunidade para conhecer o norte do Brasil e a cidade de Macapá”, descreve Nery.
O tema do CBHE será “Migração, Saberes e História da Educação”. A programação contará com 11 grupos de trabalho fixos, presentes em todas as edições do Congresso, e outras atividades que serão organizadas em breve.
Para o Prof. Dr. Vitor Nery, a edição local do CBHE irá contribuir com a consolidação do campo da História da Educação no Amapá e norte do país.
“Pesquisadores do Brasil inteiro irão dialogar e fazer parcerias de pesquisa, ensino, extensão e internacionalizacão com nossos cursos de pós-graduação, na avaliação dos programas e das universidades públicas. Sem falar na qualidade na formação dos nossos alunos que terão a oportunidade de participar de um evento nacional sem sair de Macapá”, conclui.
