Bombardeio atômico sobre Hiroshima completa 79 anos
Foi a primeira vez que armas nucleares foram utilizadas, mudando para sempre a história do Japão e do mundo
A 2ª Guerra Mundial terminou na Europa no dia 9 de maio, quando as tropas alemãs espalhadas pela Europa se renderam às forças aliadas. A guerra acabaria apenas três meses depois, já que o império japonês ainda mantinha o conflito na região do Pacífico.
Uso de bombas atômicas
O fim das hostilidades foi marcado pelo uso de armas atômicas, desenvolvidas pelo programa ultrassecreto do governo americano, o Projeto Manhattan.
Na manhã do dia 6 de agosto de 1945, um bombardeiro B29 americano, apelidado de “Enola Gay” em homenagem à mãe do piloto, sobrevoou a cidade de Hiroshima, onde havia uma base militar logística e um importante porto.
A bomba, chamada ironicamente de Little Boy (garotinho), explodiu sobre a cidade, liberando a energia equivalente ao detonamento de 20 mil toneladas de TNT.
A nuvem de cogumelo formada pela explosão atingiu 18 quilômetros de altura. A temperatura emitida pela explosão atingiu os 3 mil graus centígrados, mais do que o dobro necessário para derreter ferro.
A cidade foi completamente destruída pela explosão, as estimativas apontam para a morte imediata de aproximadamente 80 mil pessoas. Os problemas causados pela radiação, no entanto, podem elevar esse número para acima dos 140 mil.
A bomba não foi o suficiente para fazer o Japão se render automaticamente, e no dia 9 de agosto, o governo americano autorizou a destruição da cidade de Nagasaki.
Após o segundo ataque, o imperador Hirohito se viu forçado a aceitar os duros termos americanos, que envolviam a total desmilitarização do país.
Em 2 de setembro de 1945, o imperador subiu a bordo do navio americano Missouri, onde assinou o tratado de rendição incondicional do Japão, formalizando o fim da Segunda Guerra Mundial.