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Relatório da Crowdstrike explica apagão cibernético internacional

Empresa de tecnologia informou que, entre fevereiro e março de 2024, estava testando um novo sistema de segurança para detectar ataques virtuais

A empresa de tecnologia CrowdStrike divulgou um relatório detalhando as causas do apagão cibernético ocorrido na última sexta-feira (19). Segundo o documento, a falha foi provocada por uma atualização no mecanismo de proteção Falcon, que protege equipamentos como computadores e celulares contra ameaças cibernéticas.

O problema começou por volta das 7h09 da manhã e foi resolvido pouco mais de uma hora depois, às 8h27. No entanto, os efeitos da falha continuaram a impactar diversos sistemas ao redor do mundo, incluindo sistemas bancários, companhias aéreas e serviços de saúde.

A falha foi caracterizada pela aparição da tela azul do Windows, um sinal de erro crítico no sistema operacional. A empresa informou que, entre fevereiro e março deste ano, estava testando um novo sistema de segurança para detectar ataques cibernéticos, e que havia passado em todos os testes, especialmente em computadores que utilizam o Windows.

Um dado relevante do relatório é que a falha afetou pouco mais de 8,5 milhões de aparelhos em todo o mundo, representando apenas 1% de todas as máquinas que utilizam o sistema operacional Windows. Apesar de ser uma pequena porcentagem, esse 1% inclui sistemas estratégicos como os bancários e de companhias aéreas.

No Brasil, não houve reflexos significativos do apagão cibernético. Apenas empresas do setor aéreo relataram falhas no atendimento aos clientes. A CrowdStrike continua monitorando a situação para evitar novos incidentes e garantir a segurança dos sistemas afetados.

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