Exemplo de amor e dedicação ao Judiciário, juiz aposentado Rui Guilherme morre no RJ
O juiz aposentado do Amapá Rui Guilherme de Vasconcellos Souza Filho faleceu nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro onde residia. A causa da morte ainda não foi divulgada pela família. Romancista, contista, cronista e poeta, Rui Guilherme de Vasconcellos Souza Filho nasceu em Belém do Pará
História e Homenagens
25 anos de uma trajetória de sucesso, responsabilidade e compromisso. Advogado, professor universitário e há vinte e dois anos como juiz de direito no Estado do Amapá. Uma lista extensa de qualidades que marcam este magistrado que após mais de duas décadas atuando na justiça amapaense se aposentou compulsoriamente ao completar 70 anos.
Ele teve inspiração em casa para atuar no ramo jurídico. Sua trajetória profissional foi inspirada em seu pai, o magistrado Ernestino de Souza Filho, que foi Procurador do Estado do Pará, Desembargador, advogado e professor. “Foi com meu pai que eu aprendi os primeiros passos na prática forense”.
Romancista, contista, cronista e poeta, Rui Guilherme de Vasconcellos Souza Filho nasceu em Belém do Pará. Foi professor de língua e literatura anglo-americana e do Curso de Direito nas Universidades Federais do Pará e do Amapá.
Advogado militante no Pará, chegou ao Amapá em 1991 para assumir a magistratura, onde permaneceu até a aposentadoria como juiz de direito de reconhecida capacidade, transferindo-se posteriormente para o Rio de Janeiro. O autor faz parte da Associação Amapaense de Escritores (Apes).
Seu romance de estreia “Leilani – Relato de uma Obsessão” recebeu da Academia Paraense de Letras o prêmio “Inglês de Sousa”, editado no Amapá pela Ed. Gráfica O Dia (1998). Lançou duas coletâneas de Contos: “Carta de Amor e de Ódio” (Belém: CEJUP, 2005) e “O Velho” (São Paulo: Scortecci, 2009. Participou das coletâneas “Contos do Desejo” – São Paulo: AMB, 2012), “Quinze Contistas da Amazônia! (Belém, UFPA), “Poetas na Linha Imaginária” e “Poesia na Boca do Rio” (Macapá/AP).