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TJAP e parceiros entregam mais de 200 títulos de propriedade a famílias residentes em Tartarugalzinho

Programas ‘Solo Seguro’ e ‘Moradia Legal’ garantiram a titularização dos lotes

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou, na manhã de sexta (14), por meio dos programas ‘Solo Seguro’ e ‘Moradia Legal’, a entrega de 200 títulos de propriedade a famílias residentes no município de Tartarugalzinho.

A cerimônia foi realizada na Igreja evangélica Assembleia de Deus – A Pioneira. A atividade é resultado dos programas ‘Solo Seguro’ e ‘Moradia Legal’, realizados pelo TJAP em parceria com as prefeituras municipais e a Associação dos Notários e Registradores do Amapá (Anoreg), que têm o propósito de promover a regularização urbana e fundiária no Estado.

O projeto, além de considerar as garantias constitucionais referentes à dignidade da pessoa humana, ao direito de moradia e à função social da propriedade privada, viabiliza, por meio da desjudicialização de conflitos imobiliários, um desafogamento dos estoques processuais da Justiça – o que produz mais celeridade na prestação jurisdicional em geral.

De acordo com o desembargador Adão Carvalho, esta entrega vai regularizar mais 200 imóveis urbanos, em continuidade ao trabalho iniciado em 2023, quando foram entregues 138 títulos de propriedade.

“Com esta cerimônia de hoje, Tartarugalzinho consolidou cerca de 1/3 de sua área urbana titularizada, o que é muito importante para os moradores locais, que tiveram acesso ao registro de forma totalmente”, afirmou o presidente do TJAP.

Ao observar que os imóveis titularizados pelos programas Moradia Legal e Solo Seguro muitas vezes estão naquela família há gerações, mas informalmente, o magistrado ressalta que o documento “garante segurança patrimonial e que o bem possa ser repassado oficialmente de pais e mães para seus filhos ou eventualmente vendidos com valor melhor, tudo com o devido amparo legal”.

A responsabilidade de cada Prefeitura participante é no georreferenciamento (demarcação com as coordenadas de cada extremo do lote via satélite) dos lotes em áreas urbanas e rurais, além do levantamento socioeconômico das famílias. Ao Poder Judiciário cabe encaminhar a produção dos registros junto aos cartórios parceiros.

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