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Paysandu arrasa novamente o Vila Nova e conquista o quarto título da Copa Verde

Bicolores aproveitaram a fragilidade do adversário e ampliaram o massacre em Goiânia, fechando a decisão em 10 a 0 no agregado

Quatro vezes Paysandu! A expectativa pelo quarto título da Copa Verde se confirmou após mais uma bela exibição bicolor diante do enfraquecido Vila Nova, que pouco fez para resistir à vantagem construída em casa. Depois de vencer o jogo de ida por 6 a 0, o Paysandu sacramentou o favoritismo e venceu a segunda partida por 4 a 0, garantindo o quarto título da Copa Verde. 

1º tempo

Após a goleada no primeiro jogo, a equipe do Vila Nova parece ter perdido as esperanças de uma virada. Com um time formado por jogadores da base, o início da partida para a equipe goiana foi melancólico, enquanto o Paysandu, sem qualquer remorso, fez o que ensaiou durante a semana. Aos três minutos, a equipe bicolor foi para o ataque e Ruan Ribeiro tentou a finalização, mas a bola sobrou para Nicolas, que abriu o placar a favor do bicola. 

A desenvoltura em campo acabou empolgando demais o Papão, que quase perde o lateral-direito Edílson, após um lance perigoso com o jogador do Vila. O atleta acabou expulso, sendo esta ação revisada pelo VAR, que anulou a expulsão e reverteu a penalidade. Aos 17, o Vila respondeu com Henrique Almeida, ao receber na área do Paysandu e finalizar com eficiência, mas Diogo Silva estava atento e evitou o gol de empate.

Com o Paysandu mais solto em campo, as jogadas foram surgindo uma atrás da outra, ora pelas laterais, ora pelo meio-campo. Aos 39 veio o segundo com João Vieira, após um vacilo enorme da defesa do Vila, que perdeu a bola na entrada da grande área, sobrando para Nicolas, que tocou para João Vieira e este ampliou o placar para 2 a 0.

2º tempo

Na etapa final, o Papão veio com duas mudanças, mantendo a ofensividade na maior parte do tempo, pressionando com bolas aéreas e articulações pelo meio do campo. O Vila Nova até reagiu, teve alguns momentos de perigo após a entrada de Breno, que, aos 7, quase fez um golaço após invadir a grande área pela esquerda. O arremate no ângulo só não entrou graças a defesa de Diogo Silva. 

Apesar do jogo perdido, o Vila resolveu crescer em campo e passou a se lançar no ataque. Aos 15 o time teve outra boa chance com Henrique Almeida. A finalização, mais uma vez, teve boa defesa de Diogo Silva. João Lucas também tentou em chute de fora da área, fácil para nova defesa. Apesar da insistência, o jogo se manteve controlado, permitindo ao técnico Hélio dos Anjos promover outra mudanças no time. 

Entraram no time Val Sores, Edinho, Robinho e Vinícius Leite nos lugares de Leandro Vilela, Ruan Ribeiro, Esli Garcia e Juninho, respectivamente. A partir dos 20, o jogo ficou faltoso, sobrando cartões amarelos para os dois lados. Aos 26, Marcos Rondon foi sair com a bola e acabou perdendo, dando de graça um ataque ao bicolor. Edinho foi na linha de fundo e tocou atrás para Vinícius Leite bater com categoria, ampliando a vantagem para 3 a 0.

 terceiro gol já dava ares de massacre. A final entre Paysandu e Vila Nova foi histórica em todos os aspectos, começando pela surra na capital paraense, seguida da desmotivação do Vila, que quase nada pôde fazer para contornar o resultado, a não ser se segurar para não tomar outra pancada. A partir dos 30, a partida foi baixando a intensidade, virando praticamente uma questão protocolar, com direito ao grand finale, marcado por Edinho, aos 38 do segundo tempo, fechando o placar em 4 a 0.

Para os bicolores, o título era questão de tempo. E assim foi. A partida terminou com novo baile bicolor, celebrando em solo adversário o título da Copa Verde e a condição de maior vencedor da história do torneio. 

Craque Nicolas

Nicolas Godinho Johann já é um nome marcado na história bicolor. O atacante de 34 anos, na segunda passagem pelo Paysandu, segue colecionando títulos e marcas expressivas. Os quatro gols na final da Copa Verde, somando os jogos de ida e volta, consagraram o jogador como vice-artilheiro do Brasil, dando de quebra o segundo título na temporada. Depois de levantar a taça e a artilharia do Parazão, Nicolas avançou sobre o torneio regional, encerrando novamente com uma taça e a liderança no número de gols marcados.

Agora, o atacante tem nada menos que 18 gols em 27 partidas desde que pisou novamente na Curuzu. Não à toa, Nicolas é celebrado pela Fiel Bicolor e retribui da melhor forma, seja em gols ou assistências. No jogo de ida, foram três gols e uma assistência, completados com novo tento na derradeira partida. Os números o colocam atrás apenas de Pedro, do Flamengo, no ranking dos maiores goleadores do futebol brasileiro em 2024. 

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