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‘Rei de Mônaco’, esportes favoritos e mais: conheça 10 curiosidades sobre Ayrton Senna

Curiosidades sobre o piloto de F1 que morreu após um trágico acidente em Imola há 30 anos, em 1° de maio de 1994

Há três décadas, o brasileiro tinha um ritual aos domingos pela manhã: acordar cedo para acompanhar as corridas da Fórmula 1 pela TV na expectativa de que o tricampeão mundial Ayrton Senna vencesse os seus rivais Alain Prost ou Nigel Mansell, disputa equivalente ao duelo entre Lewis Hamilton e Max Verstappen na atualidade.

Na manhã de 1º de maio de 1994, tudo mudou. Ayrton Senna morreu após sofrer um grave acidente na curva Tamburello, durante o Grande Prêmio de San Marino. A sua morte chocou o mundo e provocou mudanças nos protocolos de segurança para as corridas. Desde então, Senna é lembrado pelo talento excepcional no esporte, em especial nas pistas molhadas, e pelo seu legado fora das pistas com projetos filantrópicos.

Curiosidades

1 – Senna foi campeão mundial de F1 em 1988, 1990 e 1991; 
2 – Ele venceu o GP do Brasil em duas ocasiões, em 1991 e 1993;
3 – Senna é considerado o Rei de Mônaco com 6 vitórias no Principado, recorde que permanece até hoje;
4 – Até hoje, Senna é o maior vencedor brasileiro na F1, com 41 vitórias;
5 – Ele também é o terceiro piloto da história da F1 com maior número de poles (65), perdendo para Michael Schumacher (68) e o líder do ranking Lewis Hamilton (104); 
6 – Senna percorreu mais de 8.200 voltas em GPs na F1, o que daria um número aproximado de quase 40 mil quilômetros, equivalente a uma volta inteira ao redor do planeta Terra;
7 – Os esportes preferidos do piloto eram: jet sky, esqui náutico, aeromodelismo, tênis e corrida; 
8 – Senna chegou a viver um relacionamento com Xuxa Meneguel. Na época em que o piloto morreu, ele namorava com Adriane Galisteu;
9 – O cortejo e funeral de Ayrton Senna reuniu mais de 3 milhões de pessoas em São Paulo; 
10 – Em julho de 1994, o Brasil conquistou o tetracampeonato no futebol. Ainda em campo, os jogadores da Seleção homenagearam o piloto ao erguer faixa com a frase: “Senna, aceleramos juntos, o tetra é nosso!”

30 anos da morte de Senna

Em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna, com então 34 anos, disputava o terceiro GP daquela temporada de F1 em San Marino, na Itália. Naquela época, ele já era um consagrado piloto, três vezes campeão mundial pela McClaren, ídolo de jovens atletas e de milhares de pessoas no Brasil e no mundo. 

Os dias anteriores ao GP foram marcados por apreensão e medo: Rubens Barrichello sofreu um grave acidente durante os treinos e, no dia seguinte, Roland Ratzenberger morreu após uma grave batida. Além da tensão envolvendo os acidentes em San Marino, Senna buscava superar o seu mais rival mais jovem e talentoso, o alemão Michael Schummacher.

Há relatos de que Senna cogitou não disputar a prova em San Marino, mas, no fim, decidiu participar.

O piloto brasileiro largou na pole position, ao lado de Michael Schummacher. Na sétima volta do circuito, o carro de Senna se chocou contra o muro, a mais de 200 km/h, na curva Tamburello. O acidente foi exibido ao vivo em todo mundo, assim como a demora para a chegada da equipe de resgate.

Nos minutos e horas seguintes, parentes, amigos e fãs do piloto entraram em estado de choque e angústia. Senna foi retirado do carro e transportado de helicóptero para o Hospital Maggiore, em Bolonha. A corrida foi retomada, mas o estado de angústia era geral até que, quatro horas depois do acidente, Senna foi declarado morto.

Até hoje, não há consenso sobre o que causou o acidente. Há versões que apotam para falha técnica, há versões que sugerem falha humana. O que se sabe é que o choque provocado na cabeça de Senna, com a força da batida, somada ao capacete perfurado pela barra de direção quebrada, provocaram lesões fatais.

O corpo de Ayrton Senna foi velado em uma cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo, entre os dias 4 e 5 de maio, e durou mais de 22 horas. A morte do ídolo provocou comoção coletiva no País que estava também de luto oficial, decretado pelo então presidente Itamar Franco.

Estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas acompanharam o cortejo de Senna. Entre familiares, famosos e anônimos que se despediram do piloto, um nome também chamou atenção. Alain Prost, seu antigo rival nas corridas, estava presente. Anos depois, ele declarou em entrevista que a morte de Senna “foi o final da minha história com a Fórmula 1”.

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