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TRE/AP realiza sessão itinerante na Aldeia do Manga, no extremo norte do Amapá

Corte Eleitoral se reuniu no interior da aldeia, tendo como público os indígenas da etnia Karipuna

Finalizando a programação do projeto ‘Emporamento Indígena por meio da Educação’ no Oiapoque, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) realizou uma sessão itinerante na Aldeia do Manga, na Terra Indígena Uaçá.

O público, formado pelos moradores da aldeia, testemunhou um fato histórico na história da Justiça Eleitoral Amapaense: a realização de uma sessão de julgamentos no interior de uma aldeia no extremo norte do estado.

Sob a presidência do desembargador João Lages, a sessão foi a segunda a ocorrer em uma aldeia indígena, marcando a continuidade dos avanços na aproximação da Justiça Eleitoral com os Povos Originários da Amazônia.

“Esta nossa sessão administrativa é histórica porque é realizada dentro da aldeia do Manga, terra indígena Uaçá, no extremo norte do Amapá, Amazônia, aqui onde começa o Brasil”, disse o presidente na abertura da sessão.

Durante a sessão, o desembargador João Lages, explicou o funcionamento dos processos em pauta, oferecendo um resumo acessível aos professores e comunidade indígena presentes, visando ampliar o entendimento sobre os julgamentos.

A presença do Tribunal representa um passo significativo na busca pela inclusão e acesso à Justiça Eleitoral, evidenciando o compromisso do TRE/AP em garantir a participação e compreensão de todas as comunidades, independentemente de sua localização geográfica, mesmo em locais de difícil acesso no estado.

A iniciativa abre caminho para uma maior integração entre a Justiça Eleitoral e os povos indígenas, fortalecendo os laços de cidadania e democracia na região amazônica.

“É como muita satisfação que o TRE-AP se faz presente na Aldeia do Manga para mais um trabalho da Justiça Eleitoral. A Escola Judiciária Eleitoral produziu a Cartilha da Cidadania, promoveu a formação dos professores para que eles possam compartilhar com a sua comunidade e sua aldeia todos os conhecimentos que são importantes para o exercício da cidadania para construir de forma sólida a cidadania”, destacou o diretor da EJE-AP, juiz Paulo Madeira.

Na sessão administrativa, o Pleno do TRE Amapá aprovou a minuta da resolução do projeto ‘Proteger e Empoderar: juntas contra a violência’, voltado a prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar contra magistradas, servidoras, colaboradoras e estagiárias da Justiça Eleitoral Amapaense.

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