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Operação identifica trabalhadores em condições análogas à escravidão no interior do Amapá

Grupo comandado pelo Ministério Público do Trabalho do Pará/Amapá constatou várias irregularidades em propriedades rurais de Itaubal do Piririm

Elden Carlos / Editor

O Ministério Público do Trabalho (MPT), que atua no Pará e Amapá, declarou ter identificado várias irregularidades durante uma operação de combate ao trabalho escravo no município de Itaubal do Piririm, distante cerca de 110 quilômetros da capital, Macapá.

As maiores irregularidades foram encontradas em propriedades rurais e estão ligadas, principalmente, aos abrigos que servem como moradia para vaqueiros, caseiros e outros trabalhadores que prestam serviços nessas áreas. As condições insalubres e o isolamento ficaram constatadas.

Houve ainda a constatação da falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e possíveis crimes contra o meio ambiente. Um relatório será formalizado para subsidiar possíveis investigações.
A operação ocorreu de forma conjunta com a auditoria Fiscal da Superintendência Regional no trabalho (SRT), Polícia Federal (PF), Conselho Tutelar e Secretaria de Assistência Social do município de Itaubal.

O objetivo da ação foi fiscalizar os vínculos empregatícios, sobretudo nas regiões mais interiores do estado, buscando evitar possíveis abusos e exploração irregular de trabalhadores.

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