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No meio do mundo, Maracatu faz casamento de ‘Pierrot e Matuta’, símbolos da folia e arraiá

A ‘Verde e Rosa’ contou na avenida a história de amor que resultou no casamento de Pierrot, símbolo do carnaval, e Matuta, que representa as festas juninas

Elden Carlos / Editor  

Com cerca de 1,2 mil brincantes, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Maracatu da Favela, a ‘Verde e Rosa, entrou na Avenida Ivaldo Veras na madrugada deste domingo (11) embaixo de forte chuva.

As condições climáticas não foram impedimento para que a agremiação carnavalesca esquentasse às arquibancadas. Dividida em doze alas, Maracatu trouxe para o Sambódromo o enredo ‘Alavantu’, que contou a história romântica de dois personagens que simbolizam o carnaval e as festas juninas: o Pierrot e a Matuta.

Na avenida, houve o casamento que levou ao êxtase o público presente com a mistura de folia e arraiá. A integrante da Comissão de Carnaval da Maracatu da Favela, Roberta Gomes, explicou que o enredo, apesar de ser formado por apenas uma palavra, possui um grande significado.

“Alavantu, na linguagem popular das festas juninas, significa seguir em frente, enquanto ‘anarriê’ significa ir para trás. Então, o Pierrot simboliza o Maracatu triste, e a Matuta, que representa todas essas festas, vem para dar um ‘alavantu’ na vida do Pierrot, deixando-o mais alegre e feliz”, explica Roberta.

Com nove títulos de campeã do carnaval amapaense, Maracatu da Favela tenta quebrar um jejum de 11 anos, já que a última vitória da agremiação foi em 2013.

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