
Os produtos artesanais se tornaram um potencial econômico e uma alternativa de renda para pequenos empreendedores e para quem está começando neste segmento. Visando esse crescimento a Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realizou nesta sexta-feira (17) a 1ª Feira Empreendedora da Assistência Social que expôs a produção feita por famílias em vulnerabilidade social capacitadas nas oficinas de artesanato das unidades de atendimento da Semas.

Com a diversificação de produtos artesanais feitos com simplicidade e muita perfeição, a primeira edição da Feira da Assistência Social sediada no Mercado Central mostrou a que veio. Cerca de 80 artesãos, a maioria mulheres, expuseram e comercializaram os artesanatos produzidos a partir das oficinas de crochê, pinturas em tela, trabalhos em EVA, feltro, artigos de decoração, mesa posta, luminárias, bijuterias, roupa infantil, bolsas e bonecas de pano, necessaire, plantas, doces e comidas típicas.



Aos poucos os corredores da Feira foram tomados pelo público que veio prestigiar o evento, o ambiente privilegiado pela brisa do rio Amazonas reuniu jovens, crianças, idosos, famílias e casais de namorados que aproveitaram o início de noite para conhecer, curtir as atrações e passear pelo local.
Na tradicional Feira, não tem venda sem antes uma boa conversa. Quem está na barraca, geralmente é quem produz. E, quem compra quer saber tudo: como foi feito, com que materiais, se dá para mudar um tempero ou fazer algo exclusivo por encomenda, um prato para o Natal. Esse diferencial, que só os pequenos negócios têm, vem conquistando muitos consumidores.

Uma das formas mais antigas do comércio são barracas ao ar livre e mercadorias no balcão, uma tradição que se reinventa na tecnologia sem deixar as raízes da tradição comercial, essa relação de venda olho no olho vem se fortalecendo a cada dia, mas sem deixar de lado a praticidade tecnológica na hora de pagar uma opção diferente e lucrativa.
O artesanato criativo demonstra que vem atraindo atenção de pessoas em vulnerabilidade social e que sem emprego e renda fixa descobriram uma forma de empreender, excluídos da sociedade eles quebram paradigmas e passam comandar seu próprio negócio, como Eliana Oliveira Sarmento, professora de formação, ela perdeu o emprego e investiu no artesanato.