SVS analisa qualidade da água em Tartarugalzinho
O município tem registrado inúmeros focos de incêndios nos últimos meses e a baixa no nível dos rios, pela estiagem, o que tem influenciado na qualidade e na falta do produto na cidade.
A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) é responsável pelo monitoramento, que está sendo realizado por técnicos do Laboratório de Saúde Pública do Amapá (Lacen) e do Núcleo de Vigilância Ambiental (NVA) que recolheram amostras da água do Rio Tartarugalzinho, de caminhões-pipa, escolas e creche para analisar a qualidade do que está sendo consumida pela população.
De acordo com a superintendente da SVS, Claudia Monteiro, situações climáticas como períodos de estiagem e seca podem causar problemas de saúde pública e por isso precisam ser prevenidos.
“Problemas como água ofertada em quantidade insuficiente ou com qualidade fora dos padrões podem ocasionar um aumento de casos de doença como diarreia aguda por transmissão hídrica, por exemplo”, mencionou.
Roberto Rangel, bioquímico do Lacen, explicou que um dos objetivos do trabalho é identificar alterações nos padrões da qualidade durante esse período de estiagem prolongada, comparando com os dados disponíveis na série histórica de monitoramento qualitativo e quantitativo realizado rotineiramente no município.
“Como a água pode sofrer variações, devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde as fontes se localizam, nós estamos intensificando o controle e a vigilância da qualidade da água nos sistemas de abastecimento da cidade”, explica.
Após a coleta, as amostras passam por análises laboratoriais que avaliam 22 parâmetros indicadores de qualidade da água. Ainda em campo, é feita a medição das vazões instantâneas em pontos selecionados e avaliação da qualidade superficiais.