Após registros de altos índices de violência em Santana, PM/AP deflagra “Operação Hórus”
Dando ênfase às estratégias do Governo do Amapá de combate ao crime no estado, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) deflagrou na manhã desta sexta-feira,4, a Operação Hórus, no município de Santana, o segundo mais populoso do estado. A ação irá se estender até terça-feira, 8. As ações em Santana são resultado das tratativas da nova gestão, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que garantiu recursos para a extensão da operação para outros municípios do estado.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, José Neto, a Operação Hórus, que antes era concentrada em Oiapoque, além de Santana, também alcançará Laranjal do Jari, Calçoene. O município de Pedra Branca do Amapari foi alvo das intervenções policiais no início de julho, onde foram cumpridos quatro mandados de prisão, apreensão de armas de fogo, munições, celulares, porções e material para embalar drogas.
O gestor acrescenta ainda que Santana é um dos locais prioritários da operação devido aos registros de violência recorrentes e pela importância estratégica do município, por compor a Região Metropolitana de Macapá e ter um dos mais importantes portos do estado.
Com a operação, o secretário pontua que haverá um reforço significativo na vigilância de toda a área portuária. José Neto esclarece que a operação é executada após articulação autorizada pelo governador Clécio Luís junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
“Santana tem apresentado índices de violência, principalmente de homicídios, extremamente altos. Vamos fazer esse enfrentamento e uma das formas mais eficazes de combater esses crimes é colocar os policiais na rua realizando policiamento ostensivo e preventivo, abordagens e ingressos nas áreas de risco”, enfatizou José Neto.
O trabalho policial que será empregado, foi planejado para atuar nas áreas previamente mapeadas e monitoradas pelos setores de inteligência das polícias Militar (PM) e Civil (PC) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp). A ação conta também com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA).