“Operação Cuprum II”: PC apreende material furtado em rede de transmissão elétrica
A Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da 6ª Delegacia de Polícia da Capital (6ª DPC), deflagrou a Operação Cuprum II, com o objetivo de reprimir furtos de baterias pertencentes à empresa OI TELEFÔNICA, bem como cabeamento metálico de alumínio e transformadores de transmissão de energia elétrica que são usados na rede de elétrica do Amapá, de propriedade da empresa CEA/EQUATORIAL ENERGIA.
Durante a Operação Cuprum II, que aconteceu sob o comando do Delegado Ronaldo Entringe, adjunto da 6ª DPC, foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão em uma empresa do ramo de reciclagem e sucataria em Macapá, tendo sido identificado no local diversas barras de ferros, usadas nas torres de transmissão de energia elétrica e 01 transformador pertencente à empresa de energia CEA.
Segundo o Delegado Ronaldo Entringe, durante a investigação policial, restou ainda apurado que tal prática de crime resulta no delito de receptação qualificada, uma vez que o material é furtado das empresas vítimas e vendido para à empresa que hoje foi alvo da operação.
“A empresa investigada vem lucrando exponencialmente com a compra de produtos ilícitos, uma vez que o objetivo é a extração de cobre, chumbo e alumínio desses objetos furtados, os quais são revendidos para siderúrgicas e indústrias de outros estados da federação, o que resultaria à empresa objeto da busca, um lucro estimado de cerca de R$ 3 mil/anual, comercializando o material ilícito”, disse o delegado.
A Delegada Joseane Carvalho, titular da 6ª DPC, ressalta que esses furtos provocam, rotineiramente, a interrupção de fornecimento de internet e à energia elétrica aos órgãos públicos, empresas, e cidadãos de Macapá e de outras cidades do Estado do Amapá, o que resulta em prejuízos tanto à atividade pública quanto privada.
“A preocupação da Polícia Civil é combater continuamente tais práticas ilícitas para que a sociedade possa utilizar adequadamente e com tranquilidade os serviços de telecomunicações, internet e energia elétrica que são essenciais nos dias atuais”, frisou a delegada.
O crime de furto qualificado prevê uma pena de reclusão de 2 a 8 anos; o de receptação qualificada (compra de material furtado) é mais severo, indo de 3 a 8 anos de prisão e multa e da posse ilegal de arma de fogo, de 01 a 03 anos e multa.
A Operação Cuprum II foi comandada pela 6ª DPC e teve a cooperação da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE). O nome da operação “cuprum” é em alusão a expressão em latim do metal cobre.
Os inquéritos policiais serão concluídos e encaminhados à Justiça para a responsabilização dos infratores.