Bombeiros buscam por desaparecidos em naufrágio no Amapá

Naufrágio ocorreu na tarde de domingo (7) na região do rio Matapi, entre os municípios de Santana e Mazagão, na Região Metropolitana de Macapá
Por RODRIGO INDINHO
A equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) retomou nesta segunda-feira (8), as buscas pelos dois tripulantes que desapareceram durante um naufrágio ocorrido na tarde do último domingo (7), na região metropolitana de Macapá. O caso aconteceu no Rio Matapi, próximo de um porto localizado entre os municípios de Santana e Mazagão.


De acordo com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), oito pessoas estavam na embarcação conhecida como “empurrador”. Seis conseguiram sair antes do afundamento total. Dois trabalhadores seguem desaparecidos. As buscas iniciaram logo após o naufrágio, mas encerraram por volta das 19h30 pela falta de visibilidade.
O CBM, informou ainda, que devido a posição da embarcação, os profissionais não conseguiram acessar todos os compartimentos do barco, o que dificultou o acesso aos dois trabalhadores. A empresa disponibilizou balsas e guindastes para ajudar na operação de retirada da embarcação do leito do rio.
A empresa também presta apoio às famílias dos trabalhadores e todo esclarecimento necessário às autoridades, como a Capitania dos Portos. Uma investigação já foi aberta para apurar as causas do acidente.
- Nota
O porta-voz da empresa, Luís Eduardo, informou que a prioridade é o suporte às famílias dos colaboradores envolvidos no acidente, e que está prestando todo o auxílio necessário, bem como o suporte às autoridades
- Atualização
Neste momento, dois guindastes da empresa estão prontos para içar o empurrador. As buscas continuam e até o momentos os trabalhadores não foram encontrados.
A empresa afirma que o motor da embarcação naufragada é um Caterpillar moderno, que possui pouco mais de um ano de uso e foi importado dos Estados Unidos. Ele tem uma tecnologia que, ao sentir a presença de água e se auto-desliga e sela completamente para evitar derramamento de combustível.
Nenhum dano ambiental foi detectado até o momento, e a prioridade continua sendo os trabalhadores e suas famílias