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Ciclo do Marabaixo: tradição das comunidades negras do Amapá

Os tambores voltam a rufar com o início do Ciclo do Marabaixo 2023 neste sábado, 8, em celebração à cultura das comunidades negras do Amapá. Tradicionalmente, o calendário festivo segue até 11 de junho, o primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi. O período é marcado pelo culto ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade.

Este ano, a programação traz o tema “Fé, Tradição e Resistência” e é coordenada pelas associações culturais Berço do Marabaixo, Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, União Folclórica de Campina Grande (UFCG) e Santíssima Trindade, da comunidade de Casa Grande. 

Missas, ladainhas, cortejo da murta e o corte dos mastros nas matas do Curiaú são momentos que se destacam entre os rituais. E, claro, as rodas de marabaixo, cujo ritmo é ditado pelo rufar das caixas, ao rodar das saias das dançadeiras, das blusas floridas dos dançadores, tudo regado a “gengibirra” (bebida è base de gengibre) e ao tradicional “cozidão” (caldo de carne), ambos servidos gratuitamente a participantes e visitantes.

O Governo do Estado apoia a realização, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo). 

“O fazer cultural desses grupos se traduz na manutenção de uma tradição passada por gerações. O Governo do Estado entende a importância de salvaguardar e apoiar nossa maior manifestação cultural e em 2023 traz olhar e atenção especiais ao Ciclo do Marabaixo”, assinala a  diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

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