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Judoca Fabio Machado relembra conquistas importantes em sua carreira

Da Redação

“O princípio da educação, respeito, humildade e o principal FAMÍLIA, resume o que vivemos quando estamos em cima do DOJO”.

Com essas palavras, o programa “Fogo Cruzado”, transmitido pela Rádio Equinócio FM (99,1), recebeu a presença do judoca Fábio Machado, tendo como conquista de mais relevância o título de campeão Pan-Americano de Veteranos e Kata, na cidade de Salvador/BA, no ano de 2022.

Com um extenso currículo de conquistas e superações, “Fabinho do Judô” como é mais conhecido, também participou de 2 pré-seletivas para compor a Seleção Olímpica do Brasil de Judô em torneios no Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). Entre vários torneios e títulos, destacamos:

☆ Eleito por vários anos o melhor atleta do AP

☆ Atual número 1 do Ranking no Brasil

☆3° lugar no Campeonato Mundial de Judô de Veteranos (Cracóvia/Polônia)

☆ Campeão Pan-Americano (Salvador/BA) – 2022

☆ Campeão Brasileiro (Joinville/SC) – 2022

☆ Bronze Couper Air-França deJ (Paris/FR)

☆ Campeão da Copa Rio Internacional de Judô (Rio de Janeiro/RJ)

O atleta treina atualmente na quadra da Escola Rubi, onde dá aulas para crianças e adultos; contudo, de acordo com seus planos, pretende morar em Portugal. Esse desejo se dá mais pela falta de incentivo à categoria, onde teve que “lutar” para conseguir apoio financeiro em suas viagens (passagem, estadia, alimentação e transporte – deslocamento).

O Judoca lembra com emoção, dos vários momentos em que na busca do patrocínio, recebia um sonoro “NÃO”, mesmo já sendo atleta de ponta e ranqueado pela Federação. Com o apoio incondicional de amigos, conseguia realizar suas viagens e conquistas de suas medalhas.

Na preparação para torneios, costuma dizer que ele é treinador, psicólogo e nutricionista; tudo o que um atleta necessita no quesito treinamento, tendo com meta principal, levantar a bandeira do Amapá, mostrando a superação e principalmente, a conquista de medalhas.  

De todos os obstáculos enfrentados, o que lhe causou maior comoção foi a conquista do 3º lugar em Cracóvia, na Polônia. Ele saiu de Macapá com sensação térmica de 35o para uma cidade relativamente fria (média de 5o), e enfrentou vários desafios. Chegou com 5 dias de antecedência, onde passou pelos trâmites de pesagem (meio médio – até 81kg) e local de treinamento. Na noite anterior ao torneio, sentiu um mal-estar pela alimentação ingerida, e precisou se submeter á medicação.

No momento da competição com o ginásio lotado, o nervosismo tomou conta do atleta. Um momento diferente de todos que já havia participado. Na primeira luta, um adversário da Moldávia (país do Leste Europeu e atual vice-campeão mundial). Com uma luta muito disputada, ganhou por ippon. Com a confiança superou seus medos. Em outra disputa, agora com um lutador americano, também venceu por ippon. Na semifinal, com atleta do Azerbaijão, perdeu por imobilização. Na disputa da medalha de bronze, Fábio Machado venceu o também brasileiro Maurício Luz.

  • Trajetória

Fábio Machado é mais conhecido nos meios desportivos como “Fabinho do Judô”, isso dá a ideia da importância dessa arte marcial na vida desse atleta de ponta que iniciou aos 7 anos de idade, na Academia Judô Clube do Amapá, com o mestre André Santiago (Mestre André).

“No início era só brincadeira, mas aos 09 anos de idade fui descobrir a minha verdadeira paixão pelo judô. Fiz minha primeira viagem rumo ao Campeonato Brasileiro, em Santa Catarina no ano de 1992, conquistando a primeira medalha de bronze e que guardo até hoje; continuei no judô mesmo sem saber o que o destino tinha reservado para mim”, resumiu.

Continuando sua reminiscência ele destaca os Jogos Universitários. “Em 2009 ganhei a primeira medalha olímpica para o estado do Amapá em olimpíadas universitárias, conquista inédita para nosso estado. Essa é uma das competições mais forte e de alto nível no Brasil, por esse motivo me sinto feliz e honrado de ter sido o primeiro a conquistar duas medalhas consecutivamente. Agradeço aqueles que direta ou indiretamente me apoiaram”, concluiu.

Mas como o destino é algo incerto e desconhecido, mal sabia ele o que estaria por vir. As conquistas vieram, e junto com elas as medalhas, títulos e recordes.

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