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Dinheiro esquecido tem R$ 228,1 milhões sacados em três dias

Segundo o Banco Central, o serviço já registrou 6,9 milhões de consultas, com 3,4 milhões de pedidos de saque desde terça-feira, (7)

O serviço do BC (Banco Central) para saber se há dinheiro esquecido a receber em bancos e instituições financeiras já registrou R$ 228,1 milhões em saques nos últimos três dias. As consultas foram liberadas no dia 28 de fevereiro, e os resgates são feitos desde a última terça-feira (7). O SVR (Sistema de Valores a Receber) já recebeu ao todo 6,9 milhões de consultas, com 3,4 milhões de pedidos de saque.

A ferramenta permite a empresas e pessoas físicas a consulta e o resgate de valores de pessoa falecida. Estão disponíveis cerca de R$ 6 bilhões de valores a receber a 38 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs.

De acordo com a autoridade monetária, o maior valor sacado por uma pessoa foi R$ 749,5 mil e, por uma empresa, R$ 252,3 mil. Além disso, foram consultados valores de 991,8 mil pessoas falecidas.

Diferentemente do que aconteceu no dia da reabertura do sistema, que teve fila virtual com demora de até duas horas para acessar o SVR, na quarta (8), segundo o BC, não foi registrada espera.

A autoridade monetária informou que, depois de ficar fechado por 11 meses, o sistema vai permanecer aberto, sem interrupções programadas, para que todos os cidadãos possam recuperar os valores esquecidos no sistema financeiro. “Independentemente do montante, o recurso pertence ao cidadão e deve a ele ser devolvido”, disse o banco.

O serviço verifica contas-correntes ou poupanças encerradas com saldo disponível; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas.

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