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MAPA confirma que diagnóstico de “vaca louca” no Pará é atípico

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que o Brasil já iniciou os trâmites para a retomada da exportação de carne bovina para a China. Desde fevereiro, as vendas estão embargadas por conta do diagnóstico de um caso de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como o “mal da vaca louca”, registrada no Pará.

A doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá surgiu de forma espontânea, segundo análise do laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (2) e aponta que não há risco de contaminação do rebanho.

De acordo com Fávaro, uma reunião virtual será marcada com o governo chinês para discutir o desembargo da exportação. Além disso, o ministério iniciou a inserção das informações do laudo em um sistema, para comunicar oficialmente a OMSA e às autoridades chinesas.

O embargo pode causar um prejuízo de US$ 500 milhões caso dure até o mês de abril, aponta a Associação de Exportadores.

Com a confirmação do laudo, a China sinalizou ao governo brasileiro que pode dispensar o envio de uma delegação técnica ao Brasil, que tinha o intuito de discutir os impasses para a exportação do alimento. As autoridades chinesas também demonstraram estar empenhadas na retomada dos embarques do alimento ao país.

A pasta ainda garantiu que todos os protocolos sanitários foram adotados de forma ágil, para garantir a integridade física da população.

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