Em 2023, país deve se firmar como terceiro maior exportador mundial do ramo, segundo a Conab
A safra recorde de mais de 300 milhões de toneladas esperada para o Brasil neste ano evidencia a proporção que o agronegócio tomou dentro da economia brasileira.
Entre 2002 e 2022, o PIB agrícola do país saltou, desconsiderando a inflação, de 122 bilhões de dólares para 500 bilhões de dólares – o equivalente a uma Argentina.
De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, o agronegócio brasileiro apresentou um crescimento extraordinário nos últimos 40 anos, com destaque para os últimos 20 anos.
“Diferentemente do que aconteceu no setor urbano, seja na indústria, seja em serviços, o crescimento do agronegócio é persistente, e essa é a primeira lição que o agro dá. Crescer sempre é mais importante do que crescer muito em alguns anos e cair nos anos seguintes. É um crescimento sustentável, o que torna o agronegócio bastante competitivo“
Esse crescimento, segundo especialistas, está baseado no investimento em pesquisa e nas políticas públicas para o campo, que têm propiciado sucessivos recordes na produção agrícola.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil deve romper neste ano a barreira dos 300 milhões de toneladas de grãos e firmar-se como o terceiro maior produtor mundial de cereais, atrás da China e dos Estados Unidos.