Crítica

Avatar: O Caminho da Água

O filme atualiza a qualidade dos efeitos visuais e mantém firme o bom roteiro e direção do primeiro longa

Eder Brasil

Imagine um lugar bonito mágico e que seus habitantes tem uma conexão profunda com a água e a natureza que os cerca, Não! Eu não estou falando de terras tucujus, eu acabei de descrever o mundo fantástico em que vivem os habitantes da ficção do longa-metragem “Avatar” que foi lançado em 2009 e que revolucionou o que se entendia por efeito visual na época.

Mais de 10 anos depois o diretor James Cameron retorna com o “Avatar: o caminho da água”, o grande desafio que Cameron tinha pela frente era entregar algo novamente surpreendente ou no mínimo manter a qualidade do que fez anteriormente, o que aqui entre nós, muitas franquias não conseguiram fazer ao resgatar filmes que marcaram suas épocas!

Avatar conta a história do mundo alienígena de Pandora, onde vive os Na’vi que seriam seres primitivos desse mundo, o longa narra a história de amor de um ex fuzileiro naval paralítico que volta a andar através de seu Avatar Na’vi e que se apaixona por uma habitante Alienígena, tudo desdobra para um grande conflito pela garantia da sobrevivência do povo de Pandora.

A continuação mantem o protagonismo de Jake e Ney’tiri e retorna uma ameaça antiga a Pandora, mas dessa vez o diretor deu mais profundidade aos vínculos na narrativa colocando a união da família e a importância da natureza para a vida, com cenas que são verdadeiras obras de arte e momentos de tirar o fôlego, a continuação de Avatar é a prova de que é sim possível manter a qualidade, agradar os fãs e lucrar nas bilheterias, e a mensagem do filme não é tão distante do nosso dia a dia, a união familiar e a vida em harmonia com a natureza fazem parte do dia a dia de quem mora na Amazônia, não é coisa de outro mundo!

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