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Paralisação de pilotos e comissários provoca atrasos e cancelamentos em aeroportos em SP, RJ e DF

Por decisão do Tribunal Superior do Trabalho, a categoria deve manter 90% dos funcionários em serviço durante a paralisação

Os principais aeroportos do país registram voos atrasados e cancelamentos em decorrência da greve de pilotos e comissários, na manhã desta segunda-feira (19). A paralisação aconteceu das 6h às 8h em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.

No aeroporto de Brasília, até as 8h, a manifestação gerou quatro voos atrasados na decolagem – acima de 15 minutos – e um voo previsto para pousar na capital federal. Por enquanto, não há registro de cancelamentos.

Em São Paulo, foram registrados 11 voos atrasados no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, e, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior do estado, até as 7h30.

De acordo com a GRU Airport, que administra o empreendimento em Guarulhos, dez voos tiveram demora e nenhum foi cancelado. “A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos”.

No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, cerca de 11 voos foram afetados, segundo o painel da Infraero. Seis decolagens e cinco partidas foram canceladas com destino às cidades de Confins, Guarulhos, Campinas, São Paulo e Vitória.   

Apesar de o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, no interior do Paraná, não aparecer na lista divulgada pelo sindicato, uma aeronave com destino a São Paulo foi afetada e apresentou demora.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o grupo reivindica “recomposição das perdas inflacionárias, além de ganho real, tendo em vista os altos preços das passagens aéreas”, além de “melhorias nas condições de trabalho para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, como a definição dos horários de início de folgas, e proibição de alterações nas mesmas”.

Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a categoria deve manter 90% dos aeronautas em serviço, operando os aviões, durante o período da greve. A multa diária pelo descumprimento é de R$ 200 mil.

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