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Crianças e Adolescentes tem “voz” durante Conferência

Da Redação

Com o objetivo de promover a mobilização social, na espera municipal para refletir e avaliar os reflexos da pandemia da Covid-19 na vida de crianças e adolescentes, foi realizada a “2ª Conferência livre dos Direitos da Criança e do Adolescente”.

Nesta fase do evento, foram ouvidos relatos desse público que descreveu o momento vivido durante o isolamento social.

A representante da sociedade civil falou sobre a importância do evento para a formulação de propostas que possam servir como políticas públicas em prol desse grupo.

“Além dos relatos, é importante frisar a participação de todos neste processo de reconstrução. Passamos por momentos difíceis, onde as crianças e jovens foram os mais prejudicados, tanto na ausência própria de uma política pública ou do próprio isolamento social dentro do seio familiar. A importância de darmos ouvidos a esse grupo é fundamental para todos”, disse Luci Tavares.

A Juíza da Infância e da Juventude, Laura Costeira, explica que o isolamento trouxe várias sequelas para a população, que sofreu uma mudança drástica na rotina diária. Com isso, crianças e adolescentes se tornaram alvo de maus tratos e violência.

“A pandemia trouxe muitas vulnerabilidades para esse grupo, devido ao isolamento social, que ficou fora do convívio escolar e do grupo de amigos, como também dos órfãos, com a perda de seus pais. Muitas políticas públicas deixaram de ser aplicadas. Muitos prejuízos foram ocasionados, tanto no desenvolvimento quanto material”, disse a juíza.

O evento promovido pelo Conselho Municipal da Criança e Adolescente pretende criar propostas de ações e polícias públicas que garantam os direitos desse público no contexto pandêmico e pós- pandemia em âmbito municipal, estadual e nacional.

Reportagem: Elidiane Amaral

Imagens: Paulo Leal

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