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Ações no TSE no 2º turno se dividem entre pedidos de resposta e denúncias de fake news

Ao menos 29 representações envolvendo os presidenciáveis foram protocoladas uma semana após o primeiro turno, segundo dados da Justiça Eleitoral

Na primeira semana após o primeiro turno das eleições presidenciais, ao menos 29 representações contra as propagandas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) foram protocoladas pelas campanhas dos candidatos ou por terceiros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quase metade das ações no período de 3 a 9 de outubro diz respeito a pedidos de direito de resposta. Ao todo, foram 14 desse tipo. Outras 12 ações denunciam a divulgação de supostas informações falsas ou distorcidas pelas campanhas dos presidenciáveis na internet.

Foram registradas também duas representações contra a instalação de outdoors, que são proibidos pela Justiça Eleitoral, e uma que denuncia irregularidades em uma peça eleitoral veiculada no horário eleitoral gratuito na televisão.

Todas elas envolvem Lula ou Bolsonaro, mas nem todas foram feitas ou têm como alvo direto as campanhas dos presidenciáveis. Terceiros também protocolaram ações e foram denunciados.

Os pedidos de direito de resposta

Quatro em cada cinco representações na primeira semana de campanha do segundo turno partiram da Coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula.

Das 29 representações registradas no TSE, 23 foram feitas pela campanha petista tendo como alvo a Coligação Pelo Bem do Brasil, do presidente Bolsonaro, portais na internet e outras figuras públicas. Quase metade delas diz respeito a pedidos de direito de resposta. Ao todo, são 12.

Segundo a âncora da CNN Daniela Lima, durante toda a campanha a coligação do ex-presidente protocolou 31 pedidos de direito de resposta que ainda não foram julgadas pelo tribunal. Ao todo, cerca de 40 solicitações dessa natureza ainda não foram avaliadas pela Corte.

A campanha de Lula também protocolou 11 representações que denunciam a divulgação na internet de supostas informações falsas ou distorcidas em desfavor do ex-presidente.

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