Polícia

Quatro ‘gerentes do tráfico’ são presos em nova fase da Operação Ímpios

Elden Carlos
Editor

Quatro pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (23) durante desdobramento da Operação Ímpios, deflagrada em março deste ano pela Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil, e que investiga uma conexão interestadual de tráfico de drogas entre os estados do Amapá (AP) e Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o delegado Estéfano Santos, foram três prisões preventivas e uma em flagrante. “O objetivo da operação de hoje era prender os ‘gerentes de distribuição’ da organização criminosa. Além de distribuir as drogas para as bocas de fumo, os gerentes ainda eram responsáveis pela arrecadação dos valores auferidos com a venda dos entorpecentes”, disse o delegado.

Estáfano Santos lembro que o material apreendido na segunda fase da operação será periciado e que novos desdobramentos devem ocorrer. “Um dos mandados foi cumprido no sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde um dos líderes dessa facção está preso desde março. Vamos aprofundar os levantamentos para frear a ação desses criminosos”, concluiu.

Relembre o caso

Dois foragidos do Amapá, considerados lideranças dentro da maior organização criminosa atuante no estado, foram presos na manhã do dia 14 de março deste ano no Complexo da Pedreira, Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), durante a ‘Operação Ímpios’, deflagrada pela Divisão de Repressão às Ações Criminosas (DRACO), da Polícia Civil do Amapá, com apoio da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivo (Desarme) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), do estado carioca.

De acordo com o delegado Anderson Ramos, que coordenou os trabalhos há época, os alvos da operação estavam foragidos desde 2017. Eles eram mantidos sob a proteção de uma facção dominante no complexo de favelas. A área, hostil, é considerada como uma das mais violentas do Rio de Janeiro.

O objetivo da operação era cumprir seis mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão domiciliar. Um dos presos, de 30 anos, que estava com quatro mandados de prisão em aberto, havia assumido as funções de outra liderança que está presa. Esse criminoso atuava como uma espécie de ‘juiz’ do Tribunal do Crime, determinando a execução de rivais e de integrantes da própria organização que descumprem o ‘estatuto interno’.

O segundo preso era responsável pelo comando de faccionados que atuam fora do sistema penitenciário. Eles respondem por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

Imagens: Divulgação/PC

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