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Revista VEJA revela que MP-AP abriu investigação contra empresa de suplente de Davi

Segundo a revista nacional, o governo do Amapá pagou R$ 22 milhões ao Consórcio Equador, que tem como sócio-administrador o 2º suplente na chapa de Davi Alcolumbre (União Brasil), o empresário Breno Barbosa Chaves.

Da REDAÇÃO

A revista VEJA publicou matéria na tarde desta quarta-feira (14), revelando que o Ministério Público do Amapá (MP-AP), através da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Probidade Administrativa e das Fundações de Macapá, instaurou investigação preliminar [também nesta quarta] para apurar possíveis irregularidades no pagamento de mais de R$ 22 milhões à empresa de Breno Barbosa Chaves, que figura como segundo suplente na chapa do senador Davi Alcolumbre (União Brasil), candidato à reeleição.

Segundo a matéria da revista nacional, o valor foi pago pelo governo do Amapá ao Consórcio Equador, o qual Breno consta como sócio-administrador. O desembolso da fortuna corresponderia apenas ao pagamento de juros e de correções monetárias em um contrato referente ao período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2018. O valor, no entanto, só foi repassado à empresa em 31 de agosto deste ano, o que causou suspeita de irregularidades.

A revista cita ainda um trecho do despacho assinado pelo promotor Laércio Nunes, da 2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público: “De igual modo, na indigitada reclamação, há indicação de que o sócio-administrador de uma das empresas integrantes do CONSÓRCIO EQUADOR – EGESA/LB teria relação próxima com político detentor de mandato eletivo no Estado do Amapá, sugerindo eventual influência e favorecimento no referido pagamento”.

O promotor afirma ainda no documento que é “público e notório” que o Estado do Amapá possui poucos recursos próprios para fazer investimentos nas áreas de educação, de saúde, de saneamento básico e de segurança pública.

“A quantia é excessivamente elevada para o Estado do Amapá, que até pouco tempo atrás não tinha recurso sequer para pagar o salário dos servidores sem parcelar”, diz outro trecho.

Laércio Nunes ainda determinou a instauração de procedimento preparatório de inquérito civil, com fundamento na Resolução nº 002/2018-CPJ/MPAP.

A VEJA disse que entrou em contato com o governo do Amapá e aguardava retorno. A reportagem também tentava localizar Breno Barbosa Chaves.

Foto de capa: Reprodução Revista Veja

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